Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Euclides da Cunha - por Maria Consuelo Cunha Campos





Escritor: 1866 - 1909

"CANUDOS NÃO SE RENDEU. EXEMPLO ÚNICO EM TODA A HISTÓRIA, RESISTIU ATÉ AO ESGOTAMENTO COMPLETO."
QUANDO TUDO ACONTECEU...

1866: A 20 de janeiro Euclides da Cunha nasce na Fazenda Saudade, em Santa Rita do Rio Negro (atual Euclidelândia ), município de Cantagalo, Rio de Janeiro, primeiro filho de Manuel Rodrigues Pimenta da Cunha e Eudóxia Moreira da Cunha. - 1869: Falece-lhe a mãe, de tuberculose. Passa a residir, sucessivamente, em Teresópolis, São Fidélis e na cidade do Rio de Janeiro, na companhia de parentes. - 1883: Ingressa no Colégio Aquino, onde é aluno de Benjamin Constant, republicano histórico, importante influência em sua formação. - 1885: Cursa a Escola Politécnica do Rio. - 1886: Assenta praça na Escola Militar - que lhe dá soldo e quartel - visando à engenharia militar. Novamente aluno de Benjamin Constant. - 1888: Sai da forma e atira o sabre ao chão, diante de todos, após tentar, sem êxito, quebrá-lo, durante o desfile da tropa diante do ministro da Guerra do império, conselheiro Tomás Coelho, em visita à escola, cuja presença no estabelecimento militar, naquele momento, visava, precisamente, desmobilizar a participação dos cadetes em ato republicano, dando uma demonstração de apoio institucional da força militar ao império. Desligado por indisciplina, Euclides tem sua matrícula na Escola Militar cancelada em 11 de dezembro. Três dias depois, dá baixa do Exército. Muda-se para São Paulo, onde escreve, sob pseudónimo, veementes artigos de propaganda republicana para o jornal “A Província de São Paulo”. - 1889: Em seguida à proclamação da República, no dia 15 de novembro, Euclides participa das comemorações da noite de 16, em casa do então major Solon Ribeiro, o mesmo que entregara em mãos ao imperador deposto a intimação de abandonar imediatamente o Brasil. A 19 de novembro, Euclides é reintegrado ao exército, incluído entre os anistiados pelo novo governo e promovido, ainda neste ano, a alferes-aluno. - 1890: Passa à Escola Superior de Guerra. Promovido a segundo-tenente. Casa-se com Ana Solon Ribeiro, filha do major republicano. - 1892: Forma-se. Recebe a patente de primeiro-tenente. Coadjuvante de ensino na Escola Militar. - 1897: Em Março publica seu primeiro artigo, “A nossa Vendéia“, sobre a Campanha de Canudos, em “O Estado de São Paulo”. Segue para o campo de batalha nos sertões baianos como repórter do jornal e adido ao estado-maior do ministro da Guerra. Permanece quase até o final da campanha, regressando do sertão alquebrado e doente. Passa uma temporada na fazenda Trindade, em Belém do Descalvado, de propriedade do pai. Retifica e amplia o plano primitivo de “A nossa Vendéia”; o livro em progresso passa a intitular-se Os Sertões. - 1899: Euclides vai para São José do Rio Pardo, São Paulo, para reconstruir uma ponte metálica, derrubada por enchentes. - 1900: Conclui a escrita do livro. - 1901: É inaugurada a ponte de São José do Rio Pardo. - 1902: A 2 de dezembro, Os Sertões é lançado, com grande êxito de crítica e de vendas. -1903: Sai a 2.a edição. A 21 de setembro, Euclides é eleito para a Academia Brasileira de Letras. A 20 de novembro, toma posse no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. - 1904: É nomeado pelo Itamaraty chefe da Comissão de Reconhecimento do Alto Purus, na Amazônia, para onde parte no paquete Alagoas, a 13 de dezembro, lá chegando no dia 30. - 1906: Regressa ao Rio de Janeiro, vai trabalhar no Ministério das Relações Exteriores, como adido ao Gabinete do Barão do Rio Branco. Publica o Relatório sobre o Alto Purus e Contrastes e Confrontos. - 1907: Publica Perus versus Bolívia. - 1909: Nomeado professor de Lógica no Colégio Pedro II, tendo sido o segundo colocado em concurso. Morre a 15 de agosto, em confronto de honra com Dilermando de Assis, amante de sua mulher.


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