Escrever, registrar a própria experiência,
como se fosse uma carícia,
um traço na areia,
uma partilha.
Nem expurgo de culpas, nem justificação,
nem pesquisa.
Mas sina que se cumpre, ofício que se exerce, no depurar das horas.
Ofício de ser fiel a si mesmo, como ética e sentido do viver.
E esse “a si mesmo” na estrutura mais íntima, onde se encontra Deus,
onde ressoam os anseios do próprio coração.
No âmago, há microfones cósmicos secretos,
caixas de ressonância,
via de transmissão de Seu desígnio para nós.
Leveza. Foto de Mário Vítor.
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