Não , a palavra não existe... Mas existe a plástica poesia. Ela armazena o sentimento , e se amolda a uma estrutura imposta por regras que eu não sigo. Eu sei pensar, mas não sei fazer. Eu sou poeta em cadeiras de roda, sem asas, nem sequer tenras...
Estou vindo do show de Nando Reis. Pela primeira vez a multidão não me asfixiou. O espaço da Estação, apinhado de gente. Gente pra trocar alegria. Cantar e dançar junto.Ninguém vive sem música , sem festa, sem agrupamento . Fugir dessa mistura é parar na estrada da vida. O monge é peregrino. O eremita é andarilho. Não quero correr no mental... Quero chegar com calos nos pés, num pé de poesia , que não imagino. Colher pencas de sentimentos , sem a ansiedade da busca.Hoje foi uma noite de encontros . Declarações de amor... Amor amigo, amor único e uno. Ele não se diferencia no tamanho... Ele só muda, no jeito de expressão. É culpa do cheiro , e da compreensão.
Tá lá, ainda cantando...Nando Reis... para uma multidão !
Socorro Moreira
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