Quando as lágrimas que me restavam
cristalizaram,
sob a luz tênue, constante e constelar das estrelas.
Enxergando o que já fui,
meu olhar busca o que ainda não sou.
Os momentos passados integram-me no presente.
Revivências de outrora permeiam minha memória
e procuro a flor da maturidade em si.
Como encontrar a lua cheia dentro de mim?
Concentro a força do pensamento
em um lamento de sofrer intenso.
Na travessia da mudança interna
Em companhia da Natureza,
não me sinto só.
Conforto-me,
aguardando o tempo de amadurecer.
O fruto da flor,
O verso autêntico, firme e claro,
nascido do universo do Eu interior.
Lua Nova, 15 de março 2010.
(Texto escrito por Ceci
2 comentários:
Belo texto, Ceci !
A tua sensibilidade , eu já tinha adivinhado !
Bjs
Ceci,
O carinho com que lidas a palavra transforma o sentir da alma nas visões do teu sentimento.
Nisso, o drama dos caminhos se torna menos drástico quando brota na forma do poema. Claro, pois, o visível dos teus versos.
Beijo.
Postar um comentário