Morte de Jesus
José Augusto Siebra
Está parado o ramo de oliveira
E muito triste o céu da Palestina
Três horas. Lá no céu o sol declina
Queda silente a natureza inteira.
Jesus, o bom Jesus a fronte inclina
Deita da face a lágrima primeira
Do peito exala a ânsia derradeira
Morre na cruz suspensa na colina.
Escuta calmo o glauco mar profundo
Há um silêncio tal em todo mundo
Que a própria hierarquia desconhece.
A mãe do Verbo a fronte ao céu erguia
E ao supremo soluço de Maria
A terra treme, o sol empalidece.
(Este soneto foi escrito há quase cem anos atrás por meu avô. Com profunda beleza poética, ele traduz a sacralidade da natureza reverenciando o Salvador, Jesus.
Stela Siebra Brito)
Um comentário:
Eita família linda de poetas : Siebra de Brito !
Stela, espero mais poesias ,... Aquelas todas guardadas... Você sabe o tamanho da minha gula , e a intensidade da minha emoção.
Abraços, querida amiga.
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