Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Palco Giratório - Recebido de Poesia da Luz


SOBRE O ESPETÁCULO:



ZERO é um lugar estranho, não muito longe daqui. Ali, tudo “quase” existe e nada é verdadeiro. Manivelas fazem o sol e a lua aparecerem e um único botão é capaz de acender um céu de estrelas. Seu habitante mais ilustre, o melancólico Senhor Z, para afastar o tédio, passa os dias lendo memórias alheias. Estranhamente perdeu todas as lembranças que tinha e esqueceu que uma vez já foi criança. Neste mundo esquisito tudo é chato e sem graça, até aparecer um pequenino rouxinol que voa e canta de verdade! Mas o pássaro logo é engaiolado e nomeado cantador oficial daquele mundo.

Um dia, o Vendedor de Maravilhas aparece com uma engenhoca que canta quase tão bem como o pássaro verdadeiro... Quase! Rapidamente o rouxinol é substituído pelo bichinho de lata, mas como toda máquina, também enferruja e para. Então, de tristeza, Senhor Z adoece gravemente e recebe uma arrepiante e indesejada visita.

Somente alguém poderá salvá-lo, somente um canto será capaz de transformar aquele lugar para sempre.
RELEASE: A Cia. Mevitevendo começou seu trabalho com bonecos, máscaras e objetos animados em 1998, ano em que mudou do Rio Grande do Sul para São Paulo. Nestes doze anos de pesquisas e montagens, já estudou com artistas do Brasil e do exterior, e colocou em cena as mais diferentes formas animadas: desde pequeninas figuras de papel até uma gigantesca criatura habitada. Caracterizada pela experimentação cênica e por uma particular maneira de pensar e realizar seu teatro, a companhia busca nas artes visuais e no cinema de animação referências para um trabalho mais rico e expressivo. Em agosto e setembro de 2009, a Companhia representou o Brasil em três festivais na Espanha. Livremente inspirado em O ROUXINOL E O IMPERADOR de Andersen, o espetáculo é um conto de fadas contemporâneo que fala de um mundo artificial, onde a máquina dominou tudo e a aparição de um simples pássaro transforma a vida de todos. Falando de opostos como matéria e emoção, velho e novo, arte e máquina, a encenação coloca de maneira simples e divertida questões urgentes para a época que vivemos: cada vez mais dependentes de modernos aparelhos interativos e mais afastados uns dos outros.


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