Hoje em dia a criança nasce de olhos abertos, como a querer conhecer o ambiente.
As histórias que se lhe contam já não são as que envolvem personagens fictícios e tolos como de cegonhas e de crianças que são deixadas em repolhos, para que seus pais as encontrem e assumam como filhos.
Bem ingênuo seria quem alimentasse a mente infantil na atualidade com tais fatos.
Hoje, os pais têm ânsia em alfabetizar os seus pequenos. Já no jardim de infância, prima-se por lhes ensinar línguas estrangeiras.
E que dizer da sua capacidade no manuseio dos instrumentos eletrônicos? As creches e os jardins de infância disputam esses pequenos clientes, buscando oferecer o que há de mais atualizado para os seus minúsculos aprendizes.
Nota-se que existe uma preocupação pelas crianças. De um lado, pais bem aquinhoados que dão o melhor que podem aos seus filhos. De outro, crianças pobres disputando a sarjeta.
Proíbe-se o trabalho infantil, com toda a gama de explorações. Ataca-se a prostituição da infância, no desejo de salvar a inocência dos menores.
A preocupação chegou ao ponto de se proibir a fabricação de brinquedos que simulam armas. Contudo, justamente nesse momento, a notícia nos surpreende.
Pais existem que levam seus filhos para exercícios de manejo de armas de fogo.
A justificativa é de que é salutar para a mente que desabrocha, bem cedo aprender a se defender. Para que não tenham surpresas mais tarde, complementam os pais.
É então que nos perguntamos o que estamos fazendo da nossa infância?
Os que somos cristãos, como estamos orientando os nossos filhos? Quais as prioridades que temos estabelecido para eles?
E mais do que isso: temos lhes respeitado a infância? Sabemos, pois que os Espíritos Superiores já no-lo informaram, que a infância é um período de repouso para o Espírito.
Da forma que estamos conduzindo a vida dos nossos rebentos, seria de nos questionarmos se não estamos lhes violando o direito de serem crianças.
Enquanto Órgãos Internacionais se preocupam em proteger o indivíduo do abandono da sociedade, dos descasos dos adultos, das injustiças, quantos de nós pais, nos apresentamos despreparados para a paternidade e a maternidade?
Pensemos no homem de amanhã e concedamos às nossas crianças uma infância equilibrada, em que haja responsabilidade, mas também alegria, brincadeiras, folguedos, descontração.
Nem só deveres. Também direitos. Direito de ser criança, de ter uma infância saudável. Sobretudo uma infância que, independente da cartilha religiosa, se ensine que é muito bom ser bom.
Que o seu modelo deve ser o Cristo, Guia de toda a Humanidade.
Que sua melhor defesa é a retidão, a confiança em Deus. Que sua melhor arma é a postura cristã, que é sempre a da não-violência, da cordura e da paciência.
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De: Momento de Reflexao
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