Não deveria constituir-se nenhuma surpresa para o mortal-comum o desabafo, por parte de um dos seus protagonistas, da existência no promíscuo meio futebolístico de verdadeiras orgias em ambientes privados, onde rola à vontade e em profusão o álcool, a droga, o sexo e, enfim, a devassidão.
Desprovidos de educação formal, analfabetos de pai e mãe a ponto da maioria apenas “ferrar” o nome com dificuldade, normalmente pra lá de complexados em razão da origem humilde e vida paupérrima que vivenciaram num passado que teima em se fazer sempre presente e incomodar, a maioria dos nossos jogadores de futebol (especialmente dos grandes times) não tem a estrutura psicológica para a abrupta metamorfose comportamental e do padrão de vida.
Com uma rechonchuda conta bancária abastecida preferencialmente de dólares ou euros, cercados das mil facilidades propiciadas por neo-amigos que lhes prometem irrestrita e canina fidelidade e – aqui é onde mora o perigo - implacavelmente cercados, assediados e perseguidos pelas plantonistas “marias-chuteiras” da vida (normalmente garotas de programa bem nutridas, interesseiras e... bandoleiras), os “heróis” de uma mídia corrupta (que lhes insuflam o ego) findam por sucumbir ao cerco. E aí, haja excessos.
Quem não lembra que o jogador Ronaldo Nazário “ficou” apenas uma única e solitária noite com a enjoada (e então conhecida como “rainha das embaixadinhas”), Milene Domingues que, esperta e providencialmente, tratou de “se garantir” ao engravidar, botar a boca no trombone e exigir seus “direitos” ??? Hoje, a ex-suburbana “senhora Nazário” se dá ao luxo de escolher os parceiros de programas (inclusive internacionais) e não tem nenhuma preocupação com o futuro, em razão da polpuda pensão alimentícia que recebe, legalmente autorizada pela justiça.
Quem há de esquecer que uma das nossas principais promessas para a Copa do Mundo, Ronaldo Gaúcho, paulatinamente ofuscado pelas luzes do sucesso, entrou em letal e corrosivo processo de decadência técnica e física ao patrocinar e participar de diuturnas e monumentais orgias em terras italianas, literalmente jogando fora a própria carreira (sem que antes, numa de suas estadas no Brasil, tenha experimentado também das agruras do “conto da gravidez”, resultando na obrigação de destinar uma gorda mesada mensal para uma daquelas vistosas dançarinas do Faustão, presumivelmente mãe de um seu filho).
Quem não recorda que o jogador Adriano (assim como no passado o fora o ídolo argentino Diego Maradona) foi literalmente “escorraçado” da Itália, em razão da sua incursão no sempre perigoso mundo das drogas pesadas e que, em chegando ao Brasil pra “viver a vida”, foi paparicado e convencido por dirigentes do Flamengo a “retomar a carreira” no clube, onde pintou e bordou, fez e desfez, casou e batizou (impunemente), já que continuou com a mesma vida desregrada e mafiosa, agora com contemporâneos de infância da favela onde nasceu, sem que os seus “padrinhos” tivessem moral pra tomar qualquer atitude.
A bola da vez, no momento, coincidentemente também ídolo da torcida do Flamengo, é o jogador Bruno Fernandes de Souza que, enrascado até a medula no “desaparecimento” da ex-amante Eliza Samudio, recusa-se a admitir ter participado ou se achar envolvido no seu seqüestro, prisão e morte, embora todas as evidências apontem nessa direção (e como são fortes e contundentes tais suposições).
O diferencial, aqui, é que o crime deixou evidentes pistas e acusações formais (inclusive um vídeo gravado pela própria), e foi executado com requintes de tremenda crueldade e hediondez, tudo levando a crer ter sido planejado e perpetrado por experientes e reconhecidos marginais (contratados e pagos pelo jogador), em razão, principalmente, do assédio para assumir uma indesejada paternidade extraconjugal (com o conseqüente pagamento da pensão respectiva).
Democrático por natureza e praticando onde haja um terreno baldio qualquer, acessível às pessoas de diferenciados segmentos sociais, o futebol constitui-se no sonhado passaporte condutor da fama, prestígio e independência financeira, especialmente para aqueles que, por falta de oportunidade ou por não quererem mesmo nada com a vida, em termos de estudo, educação e conhecimento, mas que possuidores do dom ou “talento” no trato da bola, nele desembarcam.
Uns, mais expeditos, souberam aproveitar o cavalo selado à sua porta, o montaram e seguem em frente, firmes e fortes, já que sem maiores preocupações futuras em relação ao vil metal; outros, atabalhoadamente, meteram os pés pelas mãos, se deixaram possuir pela soberba e arrogância, se danaram a praticar as mais estapafúrdias tolices e tendem a voltar ao limbo, à sarjeta, às origens marginais.
No caso do relativamente jovem e arrogante Bruno (26 anos), que em pleno clímax do imbróglio (aparentemente sem se dá conta da dimensão da monstruosidade em que se meteu) revelou seu sonho de envergar a jaqueta da seleção nacional bem como transferir-se para um grande clube do exterior (e até que tinha certo potencial), as perspectivas são as mais sombrias e apavorantes possíveis: 40 anos de reclusão e uma troca inusitada e não lá muito honrosa do gol do Flamengo pelo do esquadrão Bangu II, nos subúrbios cariocas.
Como, entretanto, há males que vêm para o bem, pode ser que num ambiente recluso, propício à reflexão e meditação, amazonicamente distante das massas que o ovacionavam a plenos pulmões nos mais diversos estádios do Brasil, o “evangélico” Bruno (e como tem “evangélico” no meio futebolístico) tenha bastante tempo para refletir sobre a apocalíptica reviravolta em sua vida, quando de “ídolo” transmutou-se à condição de “monstro”, num abrir e fechar d’olhos.
Estará preparado para isso ??? Difícil acreditar.
Desprovidos de educação formal, analfabetos de pai e mãe a ponto da maioria apenas “ferrar” o nome com dificuldade, normalmente pra lá de complexados em razão da origem humilde e vida paupérrima que vivenciaram num passado que teima em se fazer sempre presente e incomodar, a maioria dos nossos jogadores de futebol (especialmente dos grandes times) não tem a estrutura psicológica para a abrupta metamorfose comportamental e do padrão de vida.
Com uma rechonchuda conta bancária abastecida preferencialmente de dólares ou euros, cercados das mil facilidades propiciadas por neo-amigos que lhes prometem irrestrita e canina fidelidade e – aqui é onde mora o perigo - implacavelmente cercados, assediados e perseguidos pelas plantonistas “marias-chuteiras” da vida (normalmente garotas de programa bem nutridas, interesseiras e... bandoleiras), os “heróis” de uma mídia corrupta (que lhes insuflam o ego) findam por sucumbir ao cerco. E aí, haja excessos.
Quem não lembra que o jogador Ronaldo Nazário “ficou” apenas uma única e solitária noite com a enjoada (e então conhecida como “rainha das embaixadinhas”), Milene Domingues que, esperta e providencialmente, tratou de “se garantir” ao engravidar, botar a boca no trombone e exigir seus “direitos” ??? Hoje, a ex-suburbana “senhora Nazário” se dá ao luxo de escolher os parceiros de programas (inclusive internacionais) e não tem nenhuma preocupação com o futuro, em razão da polpuda pensão alimentícia que recebe, legalmente autorizada pela justiça.
Quem há de esquecer que uma das nossas principais promessas para a Copa do Mundo, Ronaldo Gaúcho, paulatinamente ofuscado pelas luzes do sucesso, entrou em letal e corrosivo processo de decadência técnica e física ao patrocinar e participar de diuturnas e monumentais orgias em terras italianas, literalmente jogando fora a própria carreira (sem que antes, numa de suas estadas no Brasil, tenha experimentado também das agruras do “conto da gravidez”, resultando na obrigação de destinar uma gorda mesada mensal para uma daquelas vistosas dançarinas do Faustão, presumivelmente mãe de um seu filho).
Quem não recorda que o jogador Adriano (assim como no passado o fora o ídolo argentino Diego Maradona) foi literalmente “escorraçado” da Itália, em razão da sua incursão no sempre perigoso mundo das drogas pesadas e que, em chegando ao Brasil pra “viver a vida”, foi paparicado e convencido por dirigentes do Flamengo a “retomar a carreira” no clube, onde pintou e bordou, fez e desfez, casou e batizou (impunemente), já que continuou com a mesma vida desregrada e mafiosa, agora com contemporâneos de infância da favela onde nasceu, sem que os seus “padrinhos” tivessem moral pra tomar qualquer atitude.
A bola da vez, no momento, coincidentemente também ídolo da torcida do Flamengo, é o jogador Bruno Fernandes de Souza que, enrascado até a medula no “desaparecimento” da ex-amante Eliza Samudio, recusa-se a admitir ter participado ou se achar envolvido no seu seqüestro, prisão e morte, embora todas as evidências apontem nessa direção (e como são fortes e contundentes tais suposições).
O diferencial, aqui, é que o crime deixou evidentes pistas e acusações formais (inclusive um vídeo gravado pela própria), e foi executado com requintes de tremenda crueldade e hediondez, tudo levando a crer ter sido planejado e perpetrado por experientes e reconhecidos marginais (contratados e pagos pelo jogador), em razão, principalmente, do assédio para assumir uma indesejada paternidade extraconjugal (com o conseqüente pagamento da pensão respectiva).
Democrático por natureza e praticando onde haja um terreno baldio qualquer, acessível às pessoas de diferenciados segmentos sociais, o futebol constitui-se no sonhado passaporte condutor da fama, prestígio e independência financeira, especialmente para aqueles que, por falta de oportunidade ou por não quererem mesmo nada com a vida, em termos de estudo, educação e conhecimento, mas que possuidores do dom ou “talento” no trato da bola, nele desembarcam.
Uns, mais expeditos, souberam aproveitar o cavalo selado à sua porta, o montaram e seguem em frente, firmes e fortes, já que sem maiores preocupações futuras em relação ao vil metal; outros, atabalhoadamente, meteram os pés pelas mãos, se deixaram possuir pela soberba e arrogância, se danaram a praticar as mais estapafúrdias tolices e tendem a voltar ao limbo, à sarjeta, às origens marginais.
No caso do relativamente jovem e arrogante Bruno (26 anos), que em pleno clímax do imbróglio (aparentemente sem se dá conta da dimensão da monstruosidade em que se meteu) revelou seu sonho de envergar a jaqueta da seleção nacional bem como transferir-se para um grande clube do exterior (e até que tinha certo potencial), as perspectivas são as mais sombrias e apavorantes possíveis: 40 anos de reclusão e uma troca inusitada e não lá muito honrosa do gol do Flamengo pelo do esquadrão Bangu II, nos subúrbios cariocas.
Como, entretanto, há males que vêm para o bem, pode ser que num ambiente recluso, propício à reflexão e meditação, amazonicamente distante das massas que o ovacionavam a plenos pulmões nos mais diversos estádios do Brasil, o “evangélico” Bruno (e como tem “evangélico” no meio futebolístico) tenha bastante tempo para refletir sobre a apocalíptica reviravolta em sua vida, quando de “ídolo” transmutou-se à condição de “monstro”, num abrir e fechar d’olhos.
Estará preparado para isso ??? Difícil acreditar.
3 comentários:
zé nilton, seu comentário sobre as orgias do meio furebolístico é contundente e verdadeira. só não devemos nos esquecer das orgias (essas sim,imorais em todos os sentidos. além de ser com o dinheiro do país),promovidads pelos políticos (em todos os níveis), em todas as cidades, capitais e promovidas por pessoas alfabetizadas, educadas nos melhores colégios e universidades daqui e de lá das "istranjas".
Precisamos que nos confirme presença às solenidades de lançamento do livro do Cariricaturas, lembrando-lhe que ela é importantíssima para todos !
23.07 - encontro num almoço literário.
24.07- festa no CTC.
Abraços.
J. Nilton,
Seu texto é esclarecedor. Realmente os modismos e a falta de senso de moral pairam sobre esta nosso mundo. Tudo tende a parecer uma grande festa, como se não houvesse mais a responsabilidade e o respeito necessário à convivência humana.
Abraço,
Claude.
P.S. - Informe-nos se vai estar em Crato para o lançamento do livro. Sua presença é imprescindível. Precisamos saber se vem mesmo para reservar sua mesa.
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