Sua relação com a pintura era de inspiração, criava pinturas com estilo único, uma linguagem plástica metafórica onde transfigurava figuras que pareciam saídas do passado, as transformando em pinturas do repertório moderno. Modigliani raramente aceitava trabalhos encomendados, a contra gosto de seu marchand. Possui uma rivalidade com Pablo Picasso em meio à boemia, por conta de uma inveja mútua e pelas diferenças de estilo, rivalidade aumentada pela arrogância e talento de ambos.
Em vida não vende muitas obras, faz uma exposição individual, porém não é muito aceito pela repercussão negativa que causa por seus nus expostos na vitrine da galeria, permanecendo somente um dia.
Cria a partir de várias influências em estilo único, teve como musa Jeanne, sua esposa, católica, que conhece em uma aula de desenho e com quem tem uma filha. A família de Jeanne não aceitava sua relação com o pintor por causa da religião de Modigliani e também de sua condição financeira e hábitos, culminando até em um dia seu pai colocar sua filha em um orfanato longínquo.
A partir desse fato, Modigliani, alcoolizado, se inscreve no Salão anual, ato que comete contra a vontade já que é orgulhoso e não aceita que tenha que participar de uma competição como qualquer pintor medíocre, porém, necessitava do prêmio em dinheiro para trazer de volta sua filha. Sua inscrição no salão inspira seu rival Picasso a se inscrever.
A vida de Modigliani foi de muito sofrimento, perturbações, tragédias, várias dificuldades, e quando ganha o prêmio no Salão Anual, morre. E, sua amante e mulher Jeanne, não consegue seguir com seu sofrimento e tira a própria vida, grávida de nove meses.
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