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"Penetra surdamente no reino das palavras.
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Estão paralisados, mas não há desespero,
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"

(Carlos Drummond de Andrade)

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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Carmen Miranda por Norma Hauer

ELA PARTIU EM 5 DE AGOSTO DE 1955
Chamava-se Maria do Carmo Miranda da Cunha, mas ficou conhecida apenas como CARMEN MIRANDA.
Já se passaram 55 anos desde aquela data, lá no ano de 1955, quando chegou a notícia dos Estados Unidos: Carmen Miranda faleceu quando se preparava para um “show” ao lado do comediante Jimmy Durante.

Pouca gente (adulta em 1955) deve se lembrar que na data de seu falecimento (5 de agosto de 1955) a cidade amanheceu coberta de luto.
Era por Carmen? Não, mas passou a ser.
Fazia 1 ano que o Major Rubens Vaz fora morto (quem seria assassinado era Carlos Lacerda) mas o povo, vendo as bandeiras pretas pensou em Carmen, uma estrela que, naquela data, deixara de brilhar.

Muito já se falou dela em revistas, livros biográficos, jornais, rádios, até televisão, além de tudo que consta na Internet.
Assim, vou expor algo não encontrado nesses meios de comunicação. Ou por desnecessários, ou por não interessar ao público, ou por não marcarem nada especial. Mas a mim marcou.
Não sei quem "descobriu", no início de sua triunfante carreira, que Carmen não nascera no Brasil. Ela (que para aqui viera com apenas 1 ano ) negou dizendo que era brasileira de fato. Era de fato, mas não de direito Posteriormente, pelas dúvidas então lançadas, ela confessou ter nascido em Portugal e que para aqui viera muito pequena e se sentia brasileira.
Entendo bem, porque com Carlos Galhardo aconteceu fato semelhante. Ele nasceu na Argentina, mas sempre se disse brasileiro, visto que veio para cá com apenas dois meses.
Outro fato não registrado é que Carmen viveu algum tempo em Santa Teresa quase no final de Rua André Cavalcanti, exatamente na parte da rua em que termina a ladeira e começa uma escadaria, diferente de todas as outras existentes no bairro. Sua casa ainda está lá.
A molecada dessa época, descia as escadas para vê-la e a sua irmã Aurora, que também as subiam para passear na Rua Almirante Alexandrino. Minhas irmãs mais velhas sempre iam vê-las. Já então eram famosas.

E hoje, aqui fica a lembrança de Carmen Miranda.

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