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Estão paralisados, mas não há desespero,
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(Carlos Drummond de Andrade)

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Colaboração:Claude Bloc


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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Será ??? - José Nilton Mariano Saraiva

Como os "eternamente do contra" não dão trégua e já estão querendo atribuir à administração Dilma Rousseff a responsabilidade pela falta de energia em Estados do Nordeste (por poucas horas), numa dessas noites passadas (comparando-a inapropriadamente com o "verdadeiro apagão" da era FHC), é bom atentar para a notícia abaixo (atentem para os horários das ocorrências).

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A tempestade solar e o blackout no Nordeste

Apesar do recente apagão do Nordeste ter como provável causa o acionamento do sistema de proteção em uma subestação no município de Jatobá, em Pernambuco, as causas que levaram ao apagão podem ter sido provocadas por um repentino pulso eletromagnético ocorrido às 23h36 (hora do Nordeste), provocado por uma tempestade solar. Em boletim recebido do SWPC, Centro de Previsão de Tempo Espacial dos EUA, às 02h36 UTC (23h36 no Nordeste e 00h36 em Brasília), magnetômetros instalados em Boulder, no Colorado, registraram um repentino pulso eletromagnético de 8 nanoTeslas ("Tesla" é a unidade de medição de campos magnéticos). Exatamente nesse mesmo instante, quase toda a região Nordeste do Brasil ficou às escuras. Segundo relatos feitos no site Painel Global, diversos carros e luzes também apresentaram funcionamento errático e intermitente, além de muita interferência nas estações de rádio.
O pulso eletromagnético detectado nos EUA teve origem após uma explosão solar ocorrida no dia 31 de Janeiro, quando uma grande quantidade de massa coronal foi ejetada da estrela. A maior parte dessas partículas seguiu em direção ao espaço, enquanto uma pequena parcela atingiu o campo magnético terrestre e pode ter provocado auroras nas latitudes médias e altas.
Ainda é muito cedo para se afirmar com certeza se de fato o pulso eletromagnético foi o responsável por fazer "cair" o sistema elétrico em diversos Estados, mas os relatos de interferências em estações de rádio associados ao exato momento que o pulso foi detectado contribuem para essa possibilidade.
É importante destacar que o desvio apontado nos magnetômetros de Boulder às 23h36 não são capazes de avaliar a intensidade do campo eletromagnético induzido nas redes de energia elétrica. Eles apenas indicam um desvio anômalo no campo magnético da estação e que este foi provocado por um pulso eletromagnético repentino provocado por uma explosão solar.
Para fins de comparação, o pulso eletromagnético registrado teve intensidade de 8 nanoTeslas. A maior tempestade solar já registrada ocorreu em setembro de 1857 e teve a intensidade estimada em 110 nanoTeslas. Essa tempestade ficou conhecida como "Evento Carrington".

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