Angela Isadora Duncan, bailarina norte-americana nascida em San Francisco, Estados Unidos, considerada pioneira da dança moderna ao romper com os dogmas do balé clássico, fazendo da improvisação e da espontaneidade as principais características de seu modo de dançar, criando uma nova escola de dança. Não gostava de ser chamada de dançarina e era avessa a passos de balé clássico e sapatilhas de ponta. Buscando inspiração na Grécia Antiga, sua arte consistia em encontrar “o movimento que expressa a alma”.
A segunda dos quatro filhos do poeta Joseph Charles e da pianista e professora de música Dora Gray Duncan, morou em Chicago e, depois, em Nova York, onde sua maneira de dançar, com os pés descalços, vestida com túnica leve e tendo por cenário apenas uma cortina azul, não despertou entusiasmo.
Com um treinamento técnico incipiente, ela rejeitou as regras da balé clássico e partiu para criar um estilo próprio de dançar, com túnicas esvoaçantes e pés descalços como sua marca. Não muito afeita a casamentos viveu maritalmente com designer teatral Gordon Graig e o milionário parisiense Eugene Singer, dono das máquinas de costura do mundo de então, com os quais teve um filho de cada.
Em busca do reconhecimento de seu estilo revolucionário foi para Londres (1898) e consolidou e sua fama quando fez sua primeira exibição em Paris (1902). Depois percorreu quase toda a Europa, onde fez sucesso e apresentou-se nas principais capitais européias, na Grécia e na Rússia (1904). Em Paris (1902), desgraçadamente seus dois filhos, Deirdre e Patrick, morreram afogados no rio Sena (1913) juntamente com sua governanta inglesa, o que a levou a retirar-se temporariamente de cena.
Depois da primeira guerra mundial (1920) foi para Moscou, onde se casou (1922) com o poeta soviético Serguei Iessnin, mas se separaram dois anos depois. Yesenin suicidou-se (1925) e ela se estabeleceu na França e passou seus últimos anos em Nice, na Riviera francesa, onde morreu acidentalmente, sem fortuna e esquecida, enforcada pela própria echarpe, que se enrolou nas rodas do automóvel que dirigia.
Escreveu The Dance (1909) e o autobiográfico My Life (1927). Além desses e de vários artigos em periódicos, também postumamente foi editado o The Art of the Dance (1928).
Isadora Duncan é considerada a criadora da Dança Moderna. Através de sua técnica, ela atingiu movimentos purificados e soltos, fazendo o corpo da bailarina mais articulado e natural.
Ela fundou sua primeira escola de dança em 1904, em Grunewald (Alemanha), e revolucionou o panorama cultural fé sua época, propondo novos paradigmas para dança, indo de encontro ao tradicionalismo do balé clássico.
Isadora Duncan propunha uma arte libertária. “As coreografias de Isadora refletem questões diretamente relacionadas às urgências de seu tempo, como os traumas gerados pela guerra, a aproximação da natureza e a condição da mulher. Questões relevantes ainda hoje. Ela devolveu à dança, atenção e prestígio no rol das artes, transformando-a em uma possibilidade de reflexo artístico do nosso tempo”, analisa Fátima Suarez, dançarina formada pela Isadora Duncan Foundation de Nova York.
http://www.overmundo.com.br/agenda/um-olhar-sobre-isadora-duncan
Isadora Duncan propunha uma arte libertária. “As coreografias de Isadora refletem questões diretamente relacionadas às urgências de seu tempo, como os traumas gerados pela guerra, a aproximação da natureza e a condição da mulher. Questões relevantes ainda hoje. Ela devolveu à dança, atenção e prestígio no rol das artes, transformando-a em uma possibilidade de reflexo artístico do nosso tempo”, analisa Fátima Suarez, dançarina formada pela Isadora Duncan Foundation de Nova York.
http://www.overmundo.com.br/agenda/um-olhar-sobre-isadora-duncan
5 comentários:
Amiga,
Será que eu não vou aprender nunca a postar mais de uma imagem no mesmo texto ? Tanto que eu queria incluir outras fotos da Isadora...
ainda estou aprendendo ...Na marra !
Mas, que surpesa ótima !
Isadora Duncan é demais !
Se eu pudesse ter uma segunda vida, queria ser bailarina.
Vi o filme, antes de saber a história.
Apaixonei-me duas vezes !
Eu tenho um amigo ( o Nicodemos), colaborador do cariricaturas, ele
é bailarino desistente. Disse-me uma vez : prefiro ser poeta e músico- esses podem envelhecer.
Mas a dança é uma paixão !
Abraços.
Temo que, muito em brave, tenhamos que parar de colar vídeos. Pesa bastante, e ficamos c/ dificuldade de abrir a página. Será que isso só acontece comigo ?
Sou adepta da arte libertária.
Admiro as pessoas que criam,inovam,revolucionam, e não temem sair da "mesmice".Admiro a Isadora, e não nego o seu valor, mas em se tratando de dança,sou mesmo é apaixonada pelo balé clássico.
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