A centelha dos meus olhos
o esmalte dos meus dentes
com o tempo perdidos
nas Cruzadas,
no arrebatamento
e a alma sonhadora
nada mais era
uma chaleira fumegante
a lançar vapores.
Meus cabelos pretos outrora
hoje um couro cabeludo esbranquiçado
e o andar tão altivo
agora no meio do caminho
as pedras fazem fila.
3 comentários:
tua alma poética ?
- Cada vez mais verde !
Abraço
Vejam a "sacação" da última estrofe deste poema. De um poema sobre a mudança e a limitação, quando as pedras fazem mais presentes nos passos trôpegos.
Socorro,
José do Vale Pinheiro Feitosa -
costumo ouvi-los em um silêncio verdadeiro e profundo.
Abraço-lhes a alma.
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