CONHEÇA A ORIGEM DE ALGUMAS EXPRESSÕES QUE NOS REMETEM A TRANSFORMAÇÕES LINGUÍSTICAS BASTANTE COMPLEXAS E CURIOSAS
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Por que o homem brasileiro simples chama a esposa de "PATROA"?
A idéia é sutil. Um patrão não é apenas um dono. O patrão é uma pessoa para quem se trabalha, aquele que é beneficiado com o produto do trabalho assalariado de alguém que está a seu serviço.
Ora, a esposa, que, na socidade patriarcal, não trabalha fora de casa, é a beneficiária do trabalho do marido assalariado. Em outras palavras, a mulher que é dona de casa é a patroa, porque o marido trabalha para ela!
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Por que velhos são "COROAS" ?
Quando houve a Proclamação da República, tudo o que era imperial passou a ser sinônimo de coisa antiga. Em seu "Novo Dicionário da Gíria Brasileira", Manuel Viotti define coroa como gíria militar, com o sentido de "Antiguidade, a monarquia decaída". Por força do recrutamento obrigatório dos jovens de 18 anos, que, findo o treinamento, voltam às atividades civis e difundem a linguagem da caserna , muitas palavras da gíria militar acabam adquirindo foro de universalidade. Foi o que ocorreu com "rancho" que designa o restaurante e, por extensão, a comida ou a refeição, como em "hora do rancho", ou o que ocorreu com o batebute, uma corruptela do inglês battle boot, " bota de batalha" que designa o coturno ou o chapim.
Assim, tudo o que era antigo ou era velho era da coroa, ou, simplesmente, por metonímia, era "coroa" . Um homem velho, portanto, é antiguidade, é coroa.
Fonte de pesquisa: Revista Língua Portuguesa - Ed. Escala Educacional
A idéia é sutil. Um patrão não é apenas um dono. O patrão é uma pessoa para quem se trabalha, aquele que é beneficiado com o produto do trabalho assalariado de alguém que está a seu serviço.
Ora, a esposa, que, na socidade patriarcal, não trabalha fora de casa, é a beneficiária do trabalho do marido assalariado. Em outras palavras, a mulher que é dona de casa é a patroa, porque o marido trabalha para ela!
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Por que velhos são "COROAS" ?
Quando houve a Proclamação da República, tudo o que era imperial passou a ser sinônimo de coisa antiga. Em seu "Novo Dicionário da Gíria Brasileira", Manuel Viotti define coroa como gíria militar, com o sentido de "Antiguidade, a monarquia decaída". Por força do recrutamento obrigatório dos jovens de 18 anos, que, findo o treinamento, voltam às atividades civis e difundem a linguagem da caserna , muitas palavras da gíria militar acabam adquirindo foro de universalidade. Foi o que ocorreu com "rancho" que designa o restaurante e, por extensão, a comida ou a refeição, como em "hora do rancho", ou o que ocorreu com o batebute, uma corruptela do inglês battle boot, " bota de batalha" que designa o coturno ou o chapim.
Assim, tudo o que era antigo ou era velho era da coroa, ou, simplesmente, por metonímia, era "coroa" . Um homem velho, portanto, é antiguidade, é coroa.
Fonte de pesquisa: Revista Língua Portuguesa - Ed. Escala Educacional
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