UM OLHAR SOBRE O CRATO
Fiquei muitos anos afastado da minha terra em um “exílio voluntário” como auto denominei. Mas em nenhum momento alienado dos problemas e do progresso relativo e das noticias sociais dos inúmeros amigos e familiares que ainda permanecem espalhados pelo Crato, Barbalha, Juazeiro, Potengi, Araripe e Campos Sales.
Sou Duarte dessas bandas e Monteiro do Juazeiro do Norte (com raízes em Monteiro da Paraíba de onde vieram meus ancestrais para a terra do meu Padim Ciço).
Eu sou um caririrense apaixonado pela minha terra. Um piquizeiro de primeira linha e com orgulho digo isso. Fui menino da Pedra Lavrada e da Zé Carvalho. Aluno do Grupo Escolar Francisco José de Brito onde aprendi as coisas das letras com minha inesquecível professora Lúcia Brito. Lembro de três colegas dessa época: João Eudes Tavares, Ricardo e Nena. Andei levando palmatória nas aulas de matemática da Professora Adalgisa em aulas de reforço. Se errasse a tabuada o pau comia. Depois fui para o Colégio Diocesano com uma breve passagem pelo Seminário Diocesano São José. Sobre minha turma no Diocesano escrevi sobre todos, do Seminário lembro-me de Tito, Anísio Mota e Gilson dos Anjos de Mauriti. Crato então estava no auge de seu poder econômico, cultural e artístico. Seus Colégios alcançaram renome pela excelência de seus Professores. Essa justa fama atraía alunos de todo o Cariri e estados vizinhos. Uma efervescência cultural e artística dominava o cotidiano da cidade e da região. Movimentos culturais sucediam-se, uma juventude inquieta, inteligente e questionadora tomava sobre si a responsabilidade de colocar brasa no caldeirão cultural. O Cariri foi e é pródigo em gerar filhos ilustres: homens de letras, políticos, empresários, artistas, poetas, pintores, jornalistas, músicos, compositores, abrangendo enfim todas as manifestações dos saberes. Apesar de muitos terem partido e fincado raízes pelo Brasil e exterior, a vida cultural não esvaneceu. Novos talentos surgiram e tocaram a bandeira da divina arte. Mas não é mais o Crato das grandes manifestações culturais predominantes. Intelectuais e artistas ainda temos às mãos cheias. Movimentos interessantes pontuam e dá calor e brilho a cidade. Mas onde estão os núcleos de intelectuais e lideranças questionando sobre o futuro da cidade e da região? Muitos estão espalhados pelos interessantes e importantes Blogs. Mas somente nessa moderna forma de expressão? Queremos discutir o que está acontecendo e que futuro que desejamos para o Crato. As mudanças necessárias. Muito se vem falando sobre a região do Cariri Se quiserem usar um termo econômico moderno vamos colocar REDI. Região de desenvolvimento Integrado, Micro Região do Cariri e muitas outras que os economistas criam ao sabor do momento e de políticas. Ninguém pode reclamar, já temos os “santuários” para as discussões: os núcleos acadêmicos, Faculdades e Universidades regionais. Rádios e Jornais as Televisões, instrumentos que utilizados dentro de uma ética urbana pode levar o conhecimento e ampliar as discussões e avaliar os resultados. Entendo desenvolvimento integrado aquele que não privilegia nenhum núcleo urbano desse conglomerado. É aceitável discutir, devido às características individuais do núcleo urbano quais as suas potencialidades, peculiaridades, estratégias internas e tendências de desenvolvimento devem ser privilegiadas e implementadas. Inadmissível dentro do pensamento regional é por força de GRUPOS POLÍTICOS majoritários em determinada cidade por seus interesses confessos e inconfessos acima da filosofia de desenvolvimento e desnuclear as demais cidades dessa micro região de fomentos, capital, obras, e apoio logístico necessário ao seu desenvolvimento INTEGRADO. Os cidadãos do Crato e demais cidades devem, a meu ver, questionarem-se e juntarem forças no sentido de decidir que tipo de desenvolvimento queremos para nossa cidade e nossas vidas. Quem representa essa nossa vontade?
O Prefeito que elegemos. Ele é o responsável por tornar viável o interesse coletivo, se fez promessas em época eleitoral que trate de cumprir. Apresentou a população um PROJETO DE DESENVOLVIMENTO, UM PLANO DIRETOR? É sua obrigação ética e moral executá-los e prestar contas a população, seus eleitores.
O escudo ético dessa defesa é o LEGISLATIVO, os Vereadores que nós elegemos para essa funcionalidade. A atividade que considero mais importante da categoria é a fiscalização dos atos da edilidade. A elaboração de leis municipais é função inerente e formulada sempre no INTERESSE DA POPULAÇÃO e da URBI. O vereador certamente pertence a um partido, tem suas aptidões e desejos, ideários, mas devem estar conscientes que representam em primeiro lugar aqueles que o colocaram no cargo e a CIDADE que os abriga. Aonde quero chegar com toda essa conversa? Que necessitamos criar um fórum com ampla representatividade de todos os setores para discutirmos os destinos do Crato e posteriormente da região. Não aceitamos como consumatum est o que estamos observando. Não há aqui nenhuma xenofobia ou rivalidade tardia, mesmo porque antecipo, pertenço a uma família com laços em toda a micro região, especiamente Crato e Juazeiro e já vivi o bastante para perceber que desenvolvimento se faz com união e força. Mas fiquem certos de uma coisa, amo minha cidade e envidarei todo esforço visando seu progresso. Não sou candidato a nada. Mas acredito em trsnformações.
Sou Duarte dessas bandas e Monteiro do Juazeiro do Norte (com raízes em Monteiro da Paraíba de onde vieram meus ancestrais para a terra do meu Padim Ciço).
Eu sou um caririrense apaixonado pela minha terra. Um piquizeiro de primeira linha e com orgulho digo isso. Fui menino da Pedra Lavrada e da Zé Carvalho. Aluno do Grupo Escolar Francisco José de Brito onde aprendi as coisas das letras com minha inesquecível professora Lúcia Brito. Lembro de três colegas dessa época: João Eudes Tavares, Ricardo e Nena. Andei levando palmatória nas aulas de matemática da Professora Adalgisa em aulas de reforço. Se errasse a tabuada o pau comia. Depois fui para o Colégio Diocesano com uma breve passagem pelo Seminário Diocesano São José. Sobre minha turma no Diocesano escrevi sobre todos, do Seminário lembro-me de Tito, Anísio Mota e Gilson dos Anjos de Mauriti. Crato então estava no auge de seu poder econômico, cultural e artístico. Seus Colégios alcançaram renome pela excelência de seus Professores. Essa justa fama atraía alunos de todo o Cariri e estados vizinhos. Uma efervescência cultural e artística dominava o cotidiano da cidade e da região. Movimentos culturais sucediam-se, uma juventude inquieta, inteligente e questionadora tomava sobre si a responsabilidade de colocar brasa no caldeirão cultural. O Cariri foi e é pródigo em gerar filhos ilustres: homens de letras, políticos, empresários, artistas, poetas, pintores, jornalistas, músicos, compositores, abrangendo enfim todas as manifestações dos saberes. Apesar de muitos terem partido e fincado raízes pelo Brasil e exterior, a vida cultural não esvaneceu. Novos talentos surgiram e tocaram a bandeira da divina arte. Mas não é mais o Crato das grandes manifestações culturais predominantes. Intelectuais e artistas ainda temos às mãos cheias. Movimentos interessantes pontuam e dá calor e brilho a cidade. Mas onde estão os núcleos de intelectuais e lideranças questionando sobre o futuro da cidade e da região? Muitos estão espalhados pelos interessantes e importantes Blogs. Mas somente nessa moderna forma de expressão? Queremos discutir o que está acontecendo e que futuro que desejamos para o Crato. As mudanças necessárias. Muito se vem falando sobre a região do Cariri Se quiserem usar um termo econômico moderno vamos colocar REDI. Região de desenvolvimento Integrado, Micro Região do Cariri e muitas outras que os economistas criam ao sabor do momento e de políticas. Ninguém pode reclamar, já temos os “santuários” para as discussões: os núcleos acadêmicos, Faculdades e Universidades regionais. Rádios e Jornais as Televisões, instrumentos que utilizados dentro de uma ética urbana pode levar o conhecimento e ampliar as discussões e avaliar os resultados. Entendo desenvolvimento integrado aquele que não privilegia nenhum núcleo urbano desse conglomerado. É aceitável discutir, devido às características individuais do núcleo urbano quais as suas potencialidades, peculiaridades, estratégias internas e tendências de desenvolvimento devem ser privilegiadas e implementadas. Inadmissível dentro do pensamento regional é por força de GRUPOS POLÍTICOS majoritários em determinada cidade por seus interesses confessos e inconfessos acima da filosofia de desenvolvimento e desnuclear as demais cidades dessa micro região de fomentos, capital, obras, e apoio logístico necessário ao seu desenvolvimento INTEGRADO. Os cidadãos do Crato e demais cidades devem, a meu ver, questionarem-se e juntarem forças no sentido de decidir que tipo de desenvolvimento queremos para nossa cidade e nossas vidas. Quem representa essa nossa vontade?
O Prefeito que elegemos. Ele é o responsável por tornar viável o interesse coletivo, se fez promessas em época eleitoral que trate de cumprir. Apresentou a população um PROJETO DE DESENVOLVIMENTO, UM PLANO DIRETOR? É sua obrigação ética e moral executá-los e prestar contas a população, seus eleitores.
O escudo ético dessa defesa é o LEGISLATIVO, os Vereadores que nós elegemos para essa funcionalidade. A atividade que considero mais importante da categoria é a fiscalização dos atos da edilidade. A elaboração de leis municipais é função inerente e formulada sempre no INTERESSE DA POPULAÇÃO e da URBI. O vereador certamente pertence a um partido, tem suas aptidões e desejos, ideários, mas devem estar conscientes que representam em primeiro lugar aqueles que o colocaram no cargo e a CIDADE que os abriga. Aonde quero chegar com toda essa conversa? Que necessitamos criar um fórum com ampla representatividade de todos os setores para discutirmos os destinos do Crato e posteriormente da região. Não aceitamos como consumatum est o que estamos observando. Não há aqui nenhuma xenofobia ou rivalidade tardia, mesmo porque antecipo, pertenço a uma família com laços em toda a micro região, especiamente Crato e Juazeiro e já vivi o bastante para perceber que desenvolvimento se faz com união e força. Mas fiquem certos de uma coisa, amo minha cidade e envidarei todo esforço visando seu progresso. Não sou candidato a nada. Mas acredito em trsnformações.
Uma região dividida sobre si mesma não subsistirá.
Um comentário:
Um olhar crítico , mas extremamente amoroso.
Grande texto, Nilo !
Abraços. Estávamos sentindo a sua falta.
Postar um comentário