Luiz Teixeira Neto nasceu em Cedro-CE, 1944, e vive em Fortaleza-CE. É médico aposentado do Ministério da Saúde e exerçe a profissão liberalmente como diretor clínico da Vila Serena Fortaleza. Atende também em seu consultório privado como clínico geral, homeopata e especialista em dependência química. Apresentou vários trabalhos científicos sobre clínica médica e homeopatia em congressos e encontros médicos.
PUBLICOU os livros A dialética da doença (1983) e Bissextos (2008), além de monografia sobre dependência química (UECE, 2004), poemas em livros da SOBRAMES [Sociedade Brasileira de Médicos Escritores) e artigos, poemas e contos em revistas e jornais.
Carlos D’Alge escreveu :
Em 1995, a Sociedade Brasileira de Médicos Escritores – Ceará publicou o seu décimo livro reunindo a produção literária dos seus associados.
Para assinalar essa ocorrência, a Sociedade edita a Antologia Até Agora 1983 – 1996, que será apresentada por ocasião do XVI Congresso Nacional da SOBRAMES.
A Antologia inclui 25 poetas e 22 prosadores, números expressivos que comprovam o traço humanístico desses médicos que, entre os hospitais, as clínicas e o Curso de Medicina, ainda encontram vagas para a literatura.
Vejamos os poetas. São 67 composições, numa média de três por autor. Todos eles figuraram nas antologias da SOBRAMES – CE. Entre eles, há um desaparecido, Caetano Ximenes Aragão, cujo Romanceiro de Bárbara foi muito festejado pela crítica. Caetano era um humanista. Clínico Geral, possuía uma bem selecionada biblioteca. Coerente com as idéias da juventude, nos seus livros registrou preocupação com a justiça social. O médico Geraldo Bezerra oferece um dos poemas desta Antologia a Caetano:
“O poeta montou no seu sonho
E alegre, risonho
Voou para o além.”
Luís Teixeira Neto é o autor do poema mais longo, com o título “Poema sem nome, escrito em 1968”. Emanuel Carvalho de Melo dedica um dos seus poemas a John Lennon, cuja poesia e música embalaram o sonho de muitas gerações. Heládio Feitosa e José Rômulo Barbosa são autores de bem elaborados sonetos. Pedro Henrique Saraiva Leão, poeta, acadêmico, professor e presidente da SOBRAMES –CE, no estilo que já é conhecido, ironiza poeticamente ocorrências que assustam o mais comum dos mortais, como o câncer e o infarto:
“Não tenho medo do câncer
temo que canses de mim.
É preciso que eu esteja farto
quando o infarto chegar
que o carteiro tenha passado
que a festa tenha acabado.”
PUBLICOU os livros A dialética da doença (1983) e Bissextos (2008), além de monografia sobre dependência química (UECE, 2004), poemas em livros da SOBRAMES [Sociedade Brasileira de Médicos Escritores) e artigos, poemas e contos em revistas e jornais.
Carlos D’Alge escreveu :
Em 1995, a Sociedade Brasileira de Médicos Escritores – Ceará publicou o seu décimo livro reunindo a produção literária dos seus associados.
Para assinalar essa ocorrência, a Sociedade edita a Antologia Até Agora 1983 – 1996, que será apresentada por ocasião do XVI Congresso Nacional da SOBRAMES.
A Antologia inclui 25 poetas e 22 prosadores, números expressivos que comprovam o traço humanístico desses médicos que, entre os hospitais, as clínicas e o Curso de Medicina, ainda encontram vagas para a literatura.
Vejamos os poetas. São 67 composições, numa média de três por autor. Todos eles figuraram nas antologias da SOBRAMES – CE. Entre eles, há um desaparecido, Caetano Ximenes Aragão, cujo Romanceiro de Bárbara foi muito festejado pela crítica. Caetano era um humanista. Clínico Geral, possuía uma bem selecionada biblioteca. Coerente com as idéias da juventude, nos seus livros registrou preocupação com a justiça social. O médico Geraldo Bezerra oferece um dos poemas desta Antologia a Caetano:
“O poeta montou no seu sonho
E alegre, risonho
Voou para o além.”
Luís Teixeira Neto é o autor do poema mais longo, com o título “Poema sem nome, escrito em 1968”. Emanuel Carvalho de Melo dedica um dos seus poemas a John Lennon, cuja poesia e música embalaram o sonho de muitas gerações. Heládio Feitosa e José Rômulo Barbosa são autores de bem elaborados sonetos. Pedro Henrique Saraiva Leão, poeta, acadêmico, professor e presidente da SOBRAMES –CE, no estilo que já é conhecido, ironiza poeticamente ocorrências que assustam o mais comum dos mortais, como o câncer e o infarto:
“Não tenho medo do câncer
temo que canses de mim.
É preciso que eu esteja farto
quando o infarto chegar
que o carteiro tenha passado
que a festa tenha acabado.”
* Esse moço fez o curso ginasial, científico, e tiro de guerra, no Crato. Foi da Diretoria da UEC, ( Tesoureiro ou Secretário), no tempo que Hamilton Lima Barros era orador.
Por que recordo Luiz Teixeira ?
Porque era comum encontrá-lo no trem que partia pro interior. A gente descia em Ingazeiras, e ele prosseguia até o Cedro. Colega e amigo de um primo meu , que estudava lá em casa : Bartolomeu Montoril.
Vinte anos depois encontrei-o em Fortaleza já médico, já casado, ainda poeta !
Acho que um dos nossos compromissos é resgatar as velhas amizades. Descobrir o paradeiro dos amigos, que no passado foram importantes, e nunca deixaram de existir, na lembrança.
Às vezes tenho a impressão de que vivo planejando uma excursão..Uma viagem espacial. Enquanto existirem cadeiras vazias ( são muitas , ainda) eu não descanso !
Socorro Moreira
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