Foi a 4 de outubro de 1981 que faleceu o cantor MÁRIO REIS, que seria o verdadeiro precursor da "bossa-nova", por seu modo diferente de cantar, em plenos anos 30.
MÁRIO REIS foi "descoberto" por Sinhô, que viu que ali "nascera" o cantor perfeito para interpretar suas músicas.
Em 1927 as gravações, antes mecânicas, passaram a ser elétricas, dando condições ao aparecimento de cantores diferentes de Vicente Celestino (o maior "vozeirão" desta terra) ou Francisco Alves (o "Rei da Voz"). Nas gravações mecânicas eram necessários os "dós de peito", caso contrário, as vozes não apareciam. As gravações elétricas apareceram como "milagrosas" e aí surgiu Mário Reis.
Seu primeiro disco, em 78 rotações, gravado em 1927 foi "Carinhos do Vovô".
Aquela vozinha,muito afinada, chamou atenção de Francisco Alves que lhe propôs um desafio: cantariam juntos. E não é que deu certo? Começaram com "Nem é Bom Falar" e "De que Vale a Nota sem o Carinho da Mulher", de Ismael Silva. Daí para o sucesso de uma dupla inusitada foi um passo.
Passando a se apresentar solo, Mário Reis gravou um samba que se tornou um dos clássicos do carnaval de todos os tempos: de Bidê (AlcebÍades Barcelos) e Marçal (Armando Marçal), "Agora é Cinza".
Você partiu, saudade me deixou...
Eu chorei.
O nosso amor foi uma chama
Que o sopro do passado desfaz.
Agora é cinza
Tudo acabado e nada mais."
Mário Reis abandonou as gravações durante vários anos, até que foi convidado para participar de um espetáculo teatral, a ter lugar no Theatro Municipal, de nome "JouJoux e Balagandans". Depois gravou um único LP com músicas que foram antigos sucessos seus e retirou-se definitivamente da vida artística residindo, até o fim de sua vida, no Copacabana Pálace. Ele era de família rica e nunca viveu de suas interpretações em palcos ou em discos.
Recordar Mário Reis na data de hoje, quando se completam 26 anos de seu falecimento, é fazer um passeio pelo passado da música popular brasileira,da qual ele
foi um importante baluarte.
MÁRIO REIS foi "descoberto" por Sinhô, que viu que ali "nascera" o cantor perfeito para interpretar suas músicas.
Em 1927 as gravações, antes mecânicas, passaram a ser elétricas, dando condições ao aparecimento de cantores diferentes de Vicente Celestino (o maior "vozeirão" desta terra) ou Francisco Alves (o "Rei da Voz"). Nas gravações mecânicas eram necessários os "dós de peito", caso contrário, as vozes não apareciam. As gravações elétricas apareceram como "milagrosas" e aí surgiu Mário Reis.
Seu primeiro disco, em 78 rotações, gravado em 1927 foi "Carinhos do Vovô".
Aquela vozinha,muito afinada, chamou atenção de Francisco Alves que lhe propôs um desafio: cantariam juntos. E não é que deu certo? Começaram com "Nem é Bom Falar" e "De que Vale a Nota sem o Carinho da Mulher", de Ismael Silva. Daí para o sucesso de uma dupla inusitada foi um passo.
Passando a se apresentar solo, Mário Reis gravou um samba que se tornou um dos clássicos do carnaval de todos os tempos: de Bidê (AlcebÍades Barcelos) e Marçal (Armando Marçal), "Agora é Cinza".
Você partiu, saudade me deixou...
Eu chorei.
O nosso amor foi uma chama
Que o sopro do passado desfaz.
Agora é cinza
Tudo acabado e nada mais."
Mário Reis abandonou as gravações durante vários anos, até que foi convidado para participar de um espetáculo teatral, a ter lugar no Theatro Municipal, de nome "JouJoux e Balagandans". Depois gravou um único LP com músicas que foram antigos sucessos seus e retirou-se definitivamente da vida artística residindo, até o fim de sua vida, no Copacabana Pálace. Ele era de família rica e nunca viveu de suas interpretações em palcos ou em discos.
Recordar Mário Reis na data de hoje, quando se completam 26 anos de seu falecimento, é fazer um passeio pelo passado da música popular brasileira,da qual ele
foi um importante baluarte.
Norma
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