Eu sei que sobrevivo, a estes corações urbanos
Ao brilho, deste mundo de vidro.
Eu sobrevivo, mesmo atingido
Por amores corrompidos
Por ilusões, compradas para sanar feridas
Por não poder mais sonhar,
Por não saber andar mais sem a brida.
Eu sobrevivo, a sordidez destes sorridos de prata
Ao fútil tido como meta a ser seguida.
Eu escapo, mesmo encurralado na pista,
Eu corro no asfalto, eu salto num vôo
Mas escapo deste teu modo de vida
Deste teu modo de brida
Para andar sem pressa,
Nessa única vida, que é a que me restou.
Sobrevivo, como um rebelde sem preço
Pois para me comprar...eu quero um verso sobre o sol
Um versollll, só para te lembrar...
Para você saber quem eu sou!
Foto: Gregória Correia
Um comentário:
E esses raios de sol, que a poesia colhe em ti ?
Não precisas comprar um versol... ele brota em ti .
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