Asilo e refúgio dos prófugos da “terra ferma” da península, a fim de encontrar refúgio das invasões bárbaras, Murano, nome antigo Amuranium, cresceu em prosperidade e alcançou o seu esplendor no século XVI.
Foi sempre um centro que manteve a própria autonomia administrativa, gozando de um local governo administrativo e usufruindo dos seus antigos estatutos de 1272 sob o governo de um podestade; até a queda da república possuía um arengo, uma assembléia popular governativa; teve um libro d’oro, ou livro de ouro, para as famílias originárias que haviam privilégios especiais (a polícia de Veneza não podia ancorar na ilha), cunhava as oselle, ou seja, medalhas ou moedas que vinham dadas aos principais cidadãos (o nome deriva do fato que antigamente o Doge, soberano de Veneza, presenteava pássaros aos cidadãos importantes, substituídos posteriormente por tais medalhas.).
As leis, incluindo aquelas do trabalho, eram sancionadas por uma mariegola (matrícula_ registro, elenco de pessoas escritas a uma determinada categoria_corporações artesanais), criadas a fim de evitar a divulgação das técnicas secretas da arte de trabalhar o vidro: em troca do segredo a ilha e os seus moradores gozavam de privilégios especiais.
No período de maior prosperidade da história de Murano, a ilha contava com 17 igrejas, conventos, hospício e academias.
Esta técnica foi trazida para o Brasil nos anos 50, cabendo aos irmãos Antonio Carlos e Paulo Molinari serem os responsáveis pelo desenvolvimento desta técnica nas terras brasileiras.
Fontes e Imagens
Google Imagens
http://www.initalytoday.com/pt/veneto/veneza/murano.htm
http://www.cristaisdimurano.com.br/
http://www.edukbr.com.br/artemanhas/murano.asp
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/imobiliario/conteudo.phtml?tl=1&id=809695&tit=Murano-a-arte-em-vidro
Foi sempre um centro que manteve a própria autonomia administrativa, gozando de um local governo administrativo e usufruindo dos seus antigos estatutos de 1272 sob o governo de um podestade; até a queda da república possuía um arengo, uma assembléia popular governativa; teve um libro d’oro, ou livro de ouro, para as famílias originárias que haviam privilégios especiais (a polícia de Veneza não podia ancorar na ilha), cunhava as oselle, ou seja, medalhas ou moedas que vinham dadas aos principais cidadãos (o nome deriva do fato que antigamente o Doge, soberano de Veneza, presenteava pássaros aos cidadãos importantes, substituídos posteriormente por tais medalhas.).
As leis, incluindo aquelas do trabalho, eram sancionadas por uma mariegola (matrícula_ registro, elenco de pessoas escritas a uma determinada categoria_corporações artesanais), criadas a fim de evitar a divulgação das técnicas secretas da arte de trabalhar o vidro: em troca do segredo a ilha e os seus moradores gozavam de privilégios especiais.
No período de maior prosperidade da história de Murano, a ilha contava com 17 igrejas, conventos, hospício e academias.
A ilha foi escolhida como sede industrial para a fabricação do vidro em 1291, porque em relação à Veneza, recebia o vento tramontana facilitando a disperção da fumaça no ar, não poluindo assim o ar da cidade. Um outro motivo de Murano ter sido escolhida como sede do vidro, foi pelo fato de afungentar o perigo de incêndio na cidade de Veneza.
A atividade é antiquíssima, mas, o verdadeiro impulso deu-se quando Veneza entrou em contato com as oficinas sarracenas da Síria, entre os séculos XI e XII. Hoje, os objetos de vidro produzidos em Murano, são famosos e apreciados no mundo todo.
A técnica conhecida como murano tem início na Itália, em tempos distantes, particularmente em Veneza. Esta concepção artesanal da arte do vidro era restrita a algumas famílias tradicionais, as quais transmitiam de geração em geração esta ciência milenar, com todos os seus meandros secretos.
Mesmo atualmente,vêem-se os mesmos grupos familiares cultivando este ofício, residentes no mesmo lugar onde estas pessoas foram exiladas, em 1291, para que não se perdesse o segredo desta tarefa artesanal, na ilha Murano.
Fontes e Imagens
Google Imagens
http://www.initalytoday.com/pt/veneto/veneza/murano.htm
http://www.cristaisdimurano.com.br/
http://www.edukbr.com.br/artemanhas/murano.asp
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/imobiliario/conteudo.phtml?tl=1&id=809695&tit=Murano-a-arte-em-vidro
6 comentários:
Não é o fato de não poder consumir um produto, que deixamos de nos maravilhar. Belíssima matéria.
Tá a cara de Edilam. Ela tem muito pra trocar contigo sobre o assunto.
Abraços , mulher que conhece o belo, em todas as suas formas !
Quem é Edilam ?
Por acaso não seria Edilma ?
Beijão
Aprendi muito com a sua materia para aperfeiçoar os meus conhecimentos.
O nosso querido pintor Bruno Pedrosa possue uma fábrica de cristais em Murano, e realiza obras de arte modernas exclusivas com detalhes em ouro, o que é típico por lá. Já estive no seu quintal na Italia e não conheço o de Lavras da Mangabeira...
Obrigada menina da noite baiana.
Beijo !
Corujinha,
Clica no google Bruno Pedrosa, arte em Murano, vai encontrar uma bela matéria´por lá...
Muito boa essa matéria. Até antes de lê-la só havia visto artigos sobre vidro que falavam que Veneza que havia começado com a arte em vidro. Muito legal mesmo.
Ah, preciso de uma informação: os vasos das figuras que você postou, datam de quando? Preciso fazer um seminário, e gostaria de figuras sobre arte de vidro, mas preciso saber datas. Agradeço se responder o quanto antes. Obrigada e parabéns !
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