Moreirinha é arte!
Minha mãe,
minha avó, minha casa,
meu pé de algaroba
minha catapora...
Tudo para trás!
Casa dos apertos
Redes pelas salas
Um banheiro só
Uma fila grande
Toalha encharcada,
um lençol gigante
Carta e telegrama,
um amor distante,
um amor distante,
outros lá na vala.
O mergulho dos carros
A queda dos meninos
Um tiro, um enfarte
uma chuva, um sumiço
Casamentos na sacristia
Fatalidades, mescladas de
Alegrias .
Palacetes, casas conjugadas,
dentro de um só plano.
Cadeiras na calçada
E a gente a passar, a deixar
hora íntima, no ar...
2 comentários:
Parabés amiga. O seu escrito me fez ver a sena.
Lindo seu poema Socorro. Consegue me trazer uma nostalgia de algo que não vivi. Me faz imaginar como se estivesse lá, vendo tudo o que você descreve.
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