Naquele dia fomos pro sítio Sossego. Na véspera todas fomos escolher o local para fazer o guisado. A exemplo das bandeirantes, limpamos o local com vassouras de mato. Escolhemos duas mangueiras que estavam juntas formando uma sombra espetacular, para passarmos o dia. Pedimos a seu Firmino um pote emprestado, enchemos de água potável e coada, cobrimos com um pano limpo e o amarramos na boca do pote para não haver possibilidade de uma “invasão” noturna. Para garantir mais ainda cobrimos o pote com um cepo de madeira.
No pé de uma das mangueiras fizemos um girau para as panelas com talos de coqueiro, e já deixamos as trempes arrumadas e a lenha amontoada nas proximidades das trempes. A turma era grande e animada. As filhas de Seu Lacerda, Glória, Iza, Dominique, eu, o mano Bertrand, Gilvany e Rosany, filhas de Mundinha e netas de seu Firmino.
No dia seguinte, a turma se muniu dos alimentos, líquidos, doces, apetrechos de cozinha, panelas de barro emprestadas de Mundinha, panelas de alumínio meladas na cinza molhada para não pegarem a fuligem da lenha. Ahhh e invariavelmente a “radiola” de pilha de Dona Janine e alguns discos para animar o momento.
De manhã, lá pelas 8 horas a turma já estava se reunindo para subir pro Sossego. Cada pessoa levava determinado alimento e uns biscoitos para entreter o estômago enquanto a comida ia sendo cozida.
Depois que todo mundo se arrumou, cada uma pegou sua cesta de mantimentos e seus apetrechos e pé na estrada. A conversa ia longe. No percurso havia muita risada e brincadeira.
Chegando ao sítio, seu Firmino já estava a postos para acender o fogo. Nos ofereceu algumas macaxeiras, mas no mais a gente se virava e ia fazendo os preparativos.
Nesse dia havia variedade de comida. Feijão de arranca, arroz, macarrão e frango. Nada desses frangos congelados de hoje em dia. Frango mesmo de capoeira. Até fritada saiu nesse dia. E a macaxeira novinha que derretia na boca.
Era assim que a gente fazia sempre que podia. A turma era unida e sempre inventava novidade para se divertir. Os guisados tinham gosto de aventura e de “quero mais”.
No final do dia, arrumávamos o lugar para não deixar bagunça para o dono do sítio e assim garantir uma nova empreitada. Voltávamos pra casa, cansados/as e felizes. Sempre com coisa nova pra contar.
No pé de uma das mangueiras fizemos um girau para as panelas com talos de coqueiro, e já deixamos as trempes arrumadas e a lenha amontoada nas proximidades das trempes. A turma era grande e animada. As filhas de Seu Lacerda, Glória, Iza, Dominique, eu, o mano Bertrand, Gilvany e Rosany, filhas de Mundinha e netas de seu Firmino.
No dia seguinte, a turma se muniu dos alimentos, líquidos, doces, apetrechos de cozinha, panelas de barro emprestadas de Mundinha, panelas de alumínio meladas na cinza molhada para não pegarem a fuligem da lenha. Ahhh e invariavelmente a “radiola” de pilha de Dona Janine e alguns discos para animar o momento.
De manhã, lá pelas 8 horas a turma já estava se reunindo para subir pro Sossego. Cada pessoa levava determinado alimento e uns biscoitos para entreter o estômago enquanto a comida ia sendo cozida.
Depois que todo mundo se arrumou, cada uma pegou sua cesta de mantimentos e seus apetrechos e pé na estrada. A conversa ia longe. No percurso havia muita risada e brincadeira.
Chegando ao sítio, seu Firmino já estava a postos para acender o fogo. Nos ofereceu algumas macaxeiras, mas no mais a gente se virava e ia fazendo os preparativos.
Nesse dia havia variedade de comida. Feijão de arranca, arroz, macarrão e frango. Nada desses frangos congelados de hoje em dia. Frango mesmo de capoeira. Até fritada saiu nesse dia. E a macaxeira novinha que derretia na boca.
Era assim que a gente fazia sempre que podia. A turma era unida e sempre inventava novidade para se divertir. Os guisados tinham gosto de aventura e de “quero mais”.
No final do dia, arrumávamos o lugar para não deixar bagunça para o dono do sítio e assim garantir uma nova empreitada. Voltávamos pra casa, cansados/as e felizes. Sempre com coisa nova pra contar.
.
Texto e foto escaneada por Claude Bloc
3 comentários:
Prezado Claude
Que bonito. Parabens. Em o PIC NIC musica do Wanderlei Cardoso ele diz que em cada volta do Pic Nic alguem tem que chorar. Voce vai fazer esta turma chorar. A Gloria que o diga, distante do Sossego, de muitos amigos e familiares não vai resistir - vai chorar na volta do seu PIC NIC. hahaha
Paabens pela memoria prodigiosa.
A. Morais
Claude,
Os dias passam, meses, anos e décadas... Embora resta-nos o conforto de guardarmos na memória tempos divertidos e felizes. Para isso, precisávamos de tão pouco, não era?
A foto é de 1966. Nela estão queridas amigas: você - a líder; Judite e Fátima - não as vejo desde 1968; da mocinha ao meu lado, guardo boas lembranças com carinho, do seu contentamento e pontualidade para ser alfabetizada por mim.
Obrigada por me fazer voltar àqueles anos dourados.
Um abraço
Glória
Claude,
Como era simples a felicidade de mocinhas com o espirito de bandeirantes, pondo em prática o fazer tanto, com coisas simples.
Na sua descrição voltei aos acampamentos com o comando de Tereza Cristina Gesteira que me fazia tremer se fizesse algo errado. Os guisados eram saborosos...
Beijos !
Postar um comentário