Este texto aspeado abaixo o fiz num comentário para o blog de um ex-editor da Rede Globo quando este comentou a situação da programação diante da pata de elefante dos laboratórios farmacêuticos. Ele se referia a uma matéria que criticava os efeitos danosos de determinado medicamento e que "caiu" por pressão do laboratório fabricante. Espero retornar a esta abordagem num futuro próximo, com mais detalhes. Só para vocês ficarem alerta: sabemos todos que o fundo da Educação Básica aumentou e todos esperamos uma melhora geral na educação. Pois bem parte do jornalismo brasileiro e de jogadas políticas se devem a editoras (inclusive a Abril) disputando o fornecimento público. Outro dado uma fonte de escândalos, espeiclamente este de Bsb com conexões na Secretaria de Educação de São Paulo tem o mesmo modelo: a exploração denosa dos fundos públicos.
"Estou no final da minha carreira na saúde pública com algumas convicções. Há que se enfrentar o setor produtivo nas circunstâncias atuais. Não se poderá enfrentar a indústri farmacêutica, de imunobiológico, imagens etc. sem um forte setor público sobre controle da sociedade. Este modelo baseado em "empresários (?)" que ganham milhões como vendedores de luxo para garantir os grandes lucros deste setor não pode ser. Se cria um sistema tão perverso que a maior parte das vezes não se sabe onde começa o lobista da tecnologia de saúde e termina o médico. Por vezes onde se tem garantia de lucro certo na ponta de liminares da justiça no que se convencionou chamar-se Judicialização. É uma cadeia que precisa ser combatida, da ponta mais simples até a mais complexa: a) os visitadores de laboratório à serviço da indústria; b) os "empresário (?)" que inventam demanda para a indústria; c) os congressos financiados largamente para o discurso único deste merchandising (não existe mais ciência como algo crítico, no condicional e sujeito à superação); e) os lobistas, associados a deputados, senadores e membros do executivo em todas as esferas de governo com a finalidade de "empurrar" compras sobre os Fundos de Saúde e f) a aliança entre operadoras de planos de saúde e prestadores de saúde com a finalidade de se usufruir do plano mutual que afinal só existe pela contribuição solidária de quem paga o plano, inclusive com incentivos fiscais. Aliás, não diga que nega, pois na parte mais complexa existe o Programa Fantástico (e toda uma jogada maldosa em vários outros programas) que costuma gerar demanda por tecnológias absurdas desde que começa a segunda feira e as portas dos "negócios" se abrem."
"Estou no final da minha carreira na saúde pública com algumas convicções. Há que se enfrentar o setor produtivo nas circunstâncias atuais. Não se poderá enfrentar a indústri farmacêutica, de imunobiológico, imagens etc. sem um forte setor público sobre controle da sociedade. Este modelo baseado em "empresários (?)" que ganham milhões como vendedores de luxo para garantir os grandes lucros deste setor não pode ser. Se cria um sistema tão perverso que a maior parte das vezes não se sabe onde começa o lobista da tecnologia de saúde e termina o médico. Por vezes onde se tem garantia de lucro certo na ponta de liminares da justiça no que se convencionou chamar-se Judicialização. É uma cadeia que precisa ser combatida, da ponta mais simples até a mais complexa: a) os visitadores de laboratório à serviço da indústria; b) os "empresário (?)" que inventam demanda para a indústria; c) os congressos financiados largamente para o discurso único deste merchandising (não existe mais ciência como algo crítico, no condicional e sujeito à superação); e) os lobistas, associados a deputados, senadores e membros do executivo em todas as esferas de governo com a finalidade de "empurrar" compras sobre os Fundos de Saúde e f) a aliança entre operadoras de planos de saúde e prestadores de saúde com a finalidade de se usufruir do plano mutual que afinal só existe pela contribuição solidária de quem paga o plano, inclusive com incentivos fiscais. Aliás, não diga que nega, pois na parte mais complexa existe o Programa Fantástico (e toda uma jogada maldosa em vários outros programas) que costuma gerar demanda por tecnológias absurdas desde que começa a segunda feira e as portas dos "negócios" se abrem."
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