Silêncio
- Claude Bloc -
.
O silêncio não impede a poesia,
nem se embrenha na noite
sem dar aviso.
O silêncio perfuma os sonhos,
e chora as mágoas
de um verso desgarrado.
O silêncio leva minha rima,
e nasce da súplica
de um amor insensato.
nem se embrenha na noite
sem dar aviso.
O silêncio perfuma os sonhos,
e chora as mágoas
de um verso desgarrado.
O silêncio leva minha rima,
e nasce da súplica
de um amor insensato.
O silêncio
amanhece e tarda
e anoitece com a lua
entre a verdade e o encanto,
no momento da criação,
e faz crescer o poema.
amanhece e tarda
e anoitece com a lua
entre a verdade e o encanto,
no momento da criação,
e faz crescer o poema.
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Claude Bloc
2 comentários:
Claude, como dizia Guimarães em versos belíssimos que depois Luis Claudio (que tinha um veludo na voz) musicou e que tinha um refrão assim: "Mineiro tem este jeito, chama a gente e vai andando." Assim como este silêncio que vai falando.
Meu silêncio realmente fala. É ele que me diz o momento de escrever e de tomar decisões.
É nele que me deito e me aquieto.
Abraço,
Claude
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