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"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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terça-feira, 25 de maio de 2010

John Wayne



John Wayne, nome artístico de Marion Robert Morrison, (Winterset, 26 de maio de 1907 — Los Angeles, 11 de junho de 1979) foi um premiado ator dos Estados Unidos da América.
John Wayne marcou várias gerações de cinéfilos com seu tipo de atuar. O estilo machão, o bom cowboy do Velho Oeste foi seu personagem mais representativo. Dizia sobre si mesmo que nunca se considerou um bom ator, "sempre representei eu mesmo".

Desde o início da carreira no cinema Wayne consolidou a imagem do "cowboy" invencível. Como astro de cinema brilhou em vários sucessos não só faroestes tais como "Dama por uma noite" (br), "Vendaval de paixões" (br), "Depois do vendaval" (br), "Rio Vermelho", "O homem que matou o facínora", "Rio Bravo", "Onde começa o Inferno (br)", "Hatari", "Álamo", "Os filhos de Katie Elder" (br), "Gigantes em luta" (br), "El Dorado", "Jamais foram vencidos (BR)", "Rio Lobo", "Os cowboys (BR)", "Os chacais do Oeste (BR)" e "Justiceiro implacável (BR)", entre muitos outros. Ganhou um Oscar em 1969 com o filme "Bravura indômita (BR)", de Henry Hathaway.

Filho de um farmacêutico, seu verdadeiro nome era Marion Michael Morrison. Ele detestava seu nome e ao entrar para o cinema o mudou para John Wayne, que tinha mais a ver com um rapaz de 1,92 m de altura e campeão de futebol, pela University of Southern California.

Surgiu com destaque no cinema em 1930 em "A grande jornada (BR)", faroeste dirigido por Raoul Walsh. Permaneceu vários anos estrelando filmes "B" até que se consagraria no papel de Ringo Kid no clássico de 1939 de John Ford chamado Stagecoach ou "Nos tempos das Diligências". A carreira de Wayne foi assim agraciada com esse divisor de águas inestimável que o lançou ao estrelato. Esse filme se tornou a obra que definirá todas as principais características do cinema de faroeste clássico norte-americano. A parceria entre Wayne e Ford continuou e realizaram juntos ainda uma série de grandes sucessos e filmes inesquecíveis (foram 22 no total), como "Rio Grande" (1950), "Depois do Vendaval" (1952), "Rastros de Ódio" (1956), "O Homem Que Matou o Facínora" (1962), "Sangue de Herói", "Legião Invencível" e "Rio Grande" - trilogia sobre a Cavalaria -; "O céu mandou alguém", "Asas de Águia", "Marcha de Heróis", entre outros.

Outro diretor renomado com quem trabalhou foi Howard Hawks, um dos maiores realizadores do período clássico hollywoodiano, com o qual fez vários dos maiores sucessos não apenas de suas carreiras, mas sim de todo o gênero do faroeste. Como bons exemplos temos: "Rio Vermelho" (1948), "El Dorado" (1967) e, o principal, e um dos mais irretocáveis exemplares do gênero, "Onde Começa o Inferno" (1959).

Além de John Ford e Howard Hawks, outros grandes diretores da época igualmente dirigiram Wayne. É o caso de Henry Hathaway, com o qual fez, entre outros, o filme que lhe concedeu o prêmio Oscar na categoria de melhor ator, "Bravura Indômita" (1969); Otto Preminger, que o dirigiu no ótimo drama de guerra "A Primeira Vitória" (1965); Don Siegel, com o qual fez seu último trabalho, "O Último Pistoleiro" (1976); Michael Curtiz, em "Os Comancheiros" (1961); e John Huston, com o qual trabalhou junto em "O Bárbaro e a Gueixa" (1958).

Além dos diretores já mencionados podemos citar: William Wellman, Mark Rydell e John Farrow. Havendo, também, trabalhado ao lado de vários astros de sua época: Henry Fonda, Katharine Hepburn, James Stewart, Maureen O'Hara, Sophia Loren, Elsa Martinelli, Kirk Douglas, William Holden, Marlene Dietrich, Rock Hudson, Robert Mitchum, Lee Marvin, Richard Widmark, dentre outros, em seus 50 anos de cinema.

Se casou três vezes. A primeira em 1932 com Josephine Saenz que lhe deu quatro filhos. Em 1946 o segundo casamento com a atriz mexicana Esperanza Baur, de quem se divorciou sete anos depois para se casar com Pilar Palette com quem teve mais dois filhos.

Dirigiu os filme "The Alamo" e "Os boina verdes". Este último, de 1968, lhe causou grandes problemas. Tinha um roteiro pró-Guerra do Vietnã, o que causou a fúria dos opositores a essa intervenção militar estadunidense, que realizaram vários protestos contra a exibição do filme.

Ele morreu de câncer, doença que o atormentava desde o final da década de 1960, quando perdeu o pulmão esquerdo, em 1979.
wikipédia

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