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Ainda que eu falasse línguas,
As dos homens e dos anjos,
Se eu não tivesse o amor,
Seria como um sino ruidoso
Ou címbalo estridente.
Ainda que eu tivesse o dom da profecia,
O conhecimento de todos os mistérios
E de toda a ciência;
Ainda que eu tivesse toda a fé,
A ponto de transportar montanhas,
Se não tivesse o amor,
Eu não seria nada.
Ainda que eu distribuísse
Todos os meus bens aos famintos,
Ainda que eu entregasse meu corpo às chamas,
Se não tivesse o amor,
Nada disso me adiantaria.
O amor é paciente;
O amor é prestativo;
Não é invejoso, não se ostenta,
Não se enche de orgulho.
Nada diz de inconveniente,
Não procura seu próprio interesse,
Não se irrita, não guarda rancor.
Não se alegra com a injustiça,
Mas se regozija com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera,
Tudo suporta.
O amor jamais acabará.
As profecias desaparecerão,
As línguas cessarão,
A ciência também desaparecerá.
Pois o nosso conhecimento é limitado.
Limitada é também a nossa profecia.
Mas quando vier a perfeição;
Desaparecerá o que é limitado.
Quando eu era criança, falava como criança.
Pensava como criança, raciocinava como criança.
Depois que me tornei adulto,
Deixei o que era próprio de criança.
Agora vemos como em espelho
E de maneira confusa;
Mas depois veremos face a face.
Agora o meu conhecimento é limitado.
Mas depois conhecerei como sou conhecido.
Agora, portanto, permanecem essas três coisas:
A fé, a esperança e o amor.
A maior delas é o amor.
(1 Coríntios 13, 1-13)
2 comentários:
Adorei ler.
Boa leitura para iniciar um dia...
Claude, Obrigado.
Cada pessoa é única. É uma criatura de Deus que não se repetirá jamais. O amor ultrapassa todos os dons e todos nós devemos aspirar o amor, pois Deus é amor.
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