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"Penetra surdamente no reino das palavras.
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Estão paralisados, mas não há desespero,
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"

(Carlos Drummond de Andrade)

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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Bruno Pedrosa - artista plástico brasileiro (morou em Crato)



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Bruno Pedrosa nasceu no interior do Ceará, descendente de família tradicional portuguesa que chegou ao Brasil no tempo das sesmarias. Aos seis anos foi estudar em Crato (Ceará) e só retornava para a casa do pai e avós nas férias escolares. Concluiu a sua formação educacional básica na capital do estado, Fortaleza, em 1967.

Em 1968, foi morar no Rio de Janeiro, para cursar a Escola Fluminense de Belas Artes. Participou de exposições coletivas e individuais e tomou parte ativamente do movimento estudantil contra o regime militar.

No ano seguinte matriculou-se na Escola Nacional de Belas Artes e fez viagens pelo interior do Brasil e países da América do Sul. Ganhou a medalha de prata, com desenho, por sua participação no Salão Nacional de Belas Artes. Passou a freqüentar, ao mesmo tempo, as faculdades de Arqueologia e Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Após um período de estudos do barroco brasileiro e sua arquitetura, publicou, em 1972, o seu primeiro álbum de desenhos, tendo por tema a cidade mineira de Ouro Preto. Nos anos seguintes ampliou seus conhecimentos em arqueologia visitando a Bolívia, o Peru e o Equador, estudando principalmente a história do povo Inca. Estabeleceu contato com muralistas mexicanos, como David Alfaro Siqueiros e realizou exposições individuais de seus desenhos em Buenos Aires, Nova Iorque e Cidade do México.

Bruno Pedrosa entrou, em 1976, para a comunidade do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, onde permanece até 1980.

É desse período o seu painel a óleo (atualmente no Mosteiro Beneditino de Juiz de Fora), uma série de retratos a óleo (incluindo o retrato do Papa João Paulo II, no acervo do Vaticano) e desenhos do Mosteiro de São Bento que formaram um álbum publicado em 1979, por ocasião das comemorações do aniversário de 1400 anos do nascimento de São Bento.

Dois anos após deixar o mosteiro, casou-se com Elinor Perlingeiro Garnero. Após morar novamente no Rio de Janeiro, e de realizar viagens pela Europa, estabeleceu-se com a família na Itália, em março de 1990.

Inicialmente morou em Cuneo, na região do Piemonte, onde nasceu seu sogro, o tenor Giovanni Garnero. Em 1991 se transferiu para Bassano del Grappa, cidade medieval vizinha a Veneza.

Em 1994, iniciou o trabalho com esculturas em cristal de Murano, que o levou a estar presente no Corning Museum de Nova Iorque, no Museu de Arte en Vidrio de Alcorcón (MAVA) em Madri, e no Ebeltoftmuseet na Dinamarca.

Vende seus trabalhos para todos os países da Europa, Estados Unidos da América e Japão.



2 comentários:

Claude Bloc disse...

Pedrosa é meu amigo desde que morava na rua Irineu Pinheiro.
Trocávamos resvistas em quadrinhos peças cocadas feitas por D. Leonor, tia dele.
Papai emprestou a Pedrosa o primeiro livro de arte que ele viu. Mas como as modelos eram mulheres (nu artístico), Pedrosa levou uns "cocorotes" de sua tia achando aquilo uma abcenidade.

Enfim, hoje Pedrosa, que artisticamente se chama Bruno, fez sua fama na Europa mas conserva a simplicidades do tempo de antanho.

Boa iniciativa, Socorro em postar aqui o trabalho e a vida do artista.

Edilma disse...

Querida amiga Socorro

Ficou ótima a materia de Pedrosa, valeu a nossa pesquisa.
O Crato precisa resgatar a gratidão a este homem maravilhoso pelo presente a nossa cidade do Museu de Arte Vicente Leite.
Vai entra r em conta to com Cariricaturas em breve.
Aguardaremos