Da memória
Do que se desfigura e reconfigura,
entre tanto.
Dos espaços onde perambulamos,
por vezes secretos, por vezes desertos.
Por vezes a pergunta: quem é você que ressoa em meu silêncio?
O rumor de passos fazendo eco,
ocupando terrenos que nem mais existem...
Por vezes não há palavras,
imagens incógnitas reverberam, resquícios do vivido,
imponderável eco.
Do que é inútil medir, se nem mais possa existir,
como se fosse a luz de uma pequenina estrela, há muito desaparecida,
mas que ainda agora nos chega -
nessas vias as lembranças fazem a curva.
A saudade nem sabe disso, e surge encarnada,
como se o passado existisse.
Por vezes, tudo em mim fantasmeia.
Ana Cecília B. de Sousa
Do que se desfigura e reconfigura,
entre tanto.
Dos espaços onde perambulamos,
por vezes secretos, por vezes desertos.
Por vezes a pergunta: quem é você que ressoa em meu silêncio?
O rumor de passos fazendo eco,
ocupando terrenos que nem mais existem...
Por vezes não há palavras,
imagens incógnitas reverberam, resquícios do vivido,
imponderável eco.
Do que é inútil medir, se nem mais possa existir,
como se fosse a luz de uma pequenina estrela, há muito desaparecida,
mas que ainda agora nos chega -
nessas vias as lembranças fazem a curva.
A saudade nem sabe disso, e surge encarnada,
como se o passado existisse.
Por vezes, tudo em mim fantasmeia.
Ana Cecília B. de Sousa
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