Na década de 80 eu resolvi estudar música. Aprendi a ler em pentagrama, solfejei, mas admiti que tinha pouca destreza ou nenhuma, para tocar um instrumento. A convivência com o Pe. Ágio, por uns tempos , nas noite amenas do Belmonte, valeram-me um rosário de festas, considerando as contas de alegria.
Em 1964/65 eu tinha sido sua aluna no Ginásio. Ele nos ensinou Inglês por dois anos. Não sei se aprendemos a dominar a gramática inglesa , mas aprendemos a cantar em inglês, uma infinidade de canções. Na realidade não me parecia aula de língua estrangeira. Tínhamos com ele, uma aula de canto orfeônico. Minhas colegas da época que o digam!
Devo-lhe uma infinidade de visitas. Quero que me repita , mais uma vez, sobre o valor do mel de abelha, na longevidade, e conservação da juventude. Aliás, o que de mais revigorante a alma deseja , alem da música ? Quando a gente perde o desejo de ouvi-la, buscá-la, cantá-la, aprendê-la , a vida está por um fio, ou já nos abandonou de vez.
O prazer de sentir a música é o meu termômetro de sanidade física, mental e espiritual.
Com Mons. Ágio descobri que ela está no ar ( as notas), e que podemos arrumá-las , atávica ou sistematicamente ... A música obedece aos sentimentos !
*Durante uns anos contribui para a Sociedade lìrica do Belmonte , cujo valor era descontado no meu Imposto de Renda. Depois fui embora, e esse hábito foi negligenciado. Seria bom que voltássemos às contribuições ...!
-Tenho muito medo que o tempo não seja eterno, quanto penso !
Socorro Moreira
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