Devolvo as lágrimas ao mar
Fico com o olhar em botão
Discretamente nascido,
num pé de saudade.
Voz de auroras que se repetem
Luas lastimosas que reclamam
Gotas de orvalho aspergindo a terra
Fêmeas colcheias atiradas pelo ar
Repousam, renascem ,
filhas da natureza !
Entre pela porta
pela poesia
pela meia voz
Entre na hora
entre no depois
ou no antes
Entre você e o tempo
é sempre você quem ganha.
Dono da porta e da chave
dono também das janelas,
paredes, barraco de papel...
Dono , coração insano !
fotos 1 e 3: Tânia Peixoto
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