As minhas vacas magras
levei-as ao brejo
lá tem ótimo pasto
verduras fresquinhas
capim alucinógeno
Acabou-se o tempo
de queixumes
azedumes
cruzes e ais
agora as minhas vacas
outrora magras
tem dorso reluzente
ancas ligeiramente arrebitadas
e um olhar intrigante
no canto dos lábios
São todas felizes
piscam para a lua
uivam feito lobas
não param de mascar chiclete
e adoram campari
Um comentário:
Eita !
Você virou poeta pecuarista. Vacas de leite ou de corte ?
Eu quero esse poeta feliz !
Meu lado profano e sagrado, diz !
Abraços, Domingos !
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