Três muié ou três irmã,
três cachôrra da mulesta,
eu vi num dia de festa,
no lugar Puxinanã.
A mais véia, a mais ribusta
era mermo uma tentação!
mimosa flô do sertão
que o povo chamava Ogusta.
A segunda, a Guléimina,
tinha uns ói qui ô! mardição!
Matava quarqué critão
os oiá déssa minina.
Os ói dela paricia
duas istrêla tremendo,
se apagando e se acendendo
em noite de ventania.
A tercêra, era Maroca.
Cum um cóipo muito má feito.
Mas porém, tinha nos peito
dois cuscús de mandioca.
Dois cuscús, qui, prú capricho,
quando ela passou pru eu,
minhas venta se acendeu
cum o chêro vindo dos bicho.
Eu inté, me atrapaiava,
sem sabê das três irmã
qui ei vi im Puxinanã,
qual era a qui mi agradava.
Inscuiendo a minha cruz
prá sair desse imbaraço,
desejei, morrê nos braços,
da dona dos dois cuscús!
Postagem de A. Morais dedicado ao grande mestre Eloi Teles.
4 comentários:
Que visita ilustre !
E ainda nos traz um presente , que é o Zé da Luz.
Abraços, amigo querido !
Morais,
Muito bom tê-lo por aqui. Obrigada.
Morais é o nosso amigo
Das banda do Sanharol
De "rajalegre" escreve
quer chova, quer faça sol
Agradeço a presença
Que como ouro reluz
e o texto muito bem feito
nas trovas de Zé da Luz
Abraços ao Morais
Socorro e Claude.
Agradeço pela oportunidade de prestar está homenagem ao grande mestre Eloi com um poema de sua predileção: As flor de Puxinanâ do Ze da Luz.
"Puxinanã" Já inspiraste a musa do Poeta com "As flô(res) dePuxinanã",
que evoca o vigor da juventude:
a tua esperança do amanhã...
"Lagoa da Pedras", foste no começo,
amada pelos ancestrais;
agora, mais do que outrora,
os teus filhos te adoram muito mais.
Oxála, serei eu um futuro prefeito da minha amada Puxinanã.
Postar um comentário