Rua Tranquila, casas de portas e janelas,
abrigando muitas histórias insondáveis
de quem moram nelas.
Maria Amélia Castro
Tenho memória fotográfica .
Sinto saudades dos buracos,
e das sombras das árvores
Sinto a solidão das minhas mãos
nas andanças solitárias
Antigas ccompanhias criaram asas
voaram da rua, e de mim
Mas a rua permanece
tem a mesma posição
quando a confiro com o céu.
Não consigo andar distraída...
Meu olhar rebusca , e pressente
as almas das muriçocas,
de vidas tão rejeitadas e breves
Cadê a moça da janela ?
Cadê o assobio do leiteiro?
O grito do verdureiro?
Tudo gravado , nos ares,
que eu ainda respiro.
Rua , ruas,
És as nossas passarelas !
quando a confiro com o céu.
Não consigo andar distraída...
Meu olhar rebusca , e pressente
as almas das muriçocas,
de vidas tão rejeitadas e breves
Cadê a moça da janela ?
Cadê o assobio do leiteiro?
O grito do verdureiro?
Tudo gravado , nos ares,
que eu ainda respiro.
Rua , ruas,
És as nossas passarelas !
Socorro Moreira
Eu sinto paz ao observar essa rua tranquila,
Eu sinto paz ao observar essa rua tranquila,
à noite, sabendo que em cada casa ,
moram pessoas que sonham,amam,
desamam,riem,choram...
Enfim , vivem histórias diferentes.
Percebo também calmaria,sossego.
Dá vontade de puxar uma cadeira, e
Enfim , vivem histórias diferentes.
Percebo também calmaria,sossego.
Dá vontade de puxar uma cadeira, e
sentar numa daquelas calçadas.
Liduina Belchior Vilar.
A noite profunda, nas ruas de pedras,
entrecortadas de ventos uivantes e,
Liduina Belchior Vilar.
A noite profunda, nas ruas de pedras,
entrecortadas de ventos uivantes e,
vêzes por outras,por longos e
sonoros apitos, de um vigilante sonolento.
E seus moradores, antes barulhentos,
E seus moradores, antes barulhentos,
dormem e sonham ,
seus amores e ansiedades...
seus amores e ansiedades...
Heládio Teles
É madrugada ...
Na rua deserta
e mal iluminada
o silêncio.
“Lady Godiva” caminha.
No interior das casas
na escuridão
a cumplicidade dorme.
Mas por uma fresta da janela
O desejo espia.
Corujinha Baiana
"As almas das muriçocas"
Desfilam nas passarelas
E na calada da noite
Vem o cicio das querelas
O vento do Aracati
Passa todo dia ali
Invadindo as janelas
Ulisses Germano
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