Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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sábado, 21 de novembro de 2009

Dia do Músico - 22 de novembro

Heitor Villa Lobos


( Rio de Janeiro 05.03.1887 - 17.11.1959 Rio de Janeiro )

Bachianas Nº 5

Ária ( Cantilena ) 1º Movimento

A mais popular das melodias villa-lobianas, nitidamente inspirada nas serestas, foi composta em 1938, com texto de Ruth Valadares Correa e dedicada a Arminda Villa-Lobos ( sua segunda esposa ) , ou Mindinha, como era mais conhecida. Ruth Valadares Correa - que era também cantora - foi responsável pela estréia da obra, em 1939, sob a regência de Villa-Lobos, no Rio de Janeiro. Grandes cantoras gravaram a "Ária" (ou "Cantilena") da "Bachianas Brasileiras Nº 5" como Bidu Sayão, Victoria de Los Angeles (ambas sob a regência de Villa-Lobos), Anna Moffo, Arleen Auger, Barbara Hendricks, Eva Marton, Galina Vischnevskaya, Joan Baez, Jill Gómez, Kathleen Battle, Kiri Te Kanawa, Maria Lucia Godoy e Renée Fleming, entre tantas outras. Esta obra possui ainda um 2º movimento, "Dança" (subtitulada "Martelo"), com texto de Manuel Bandeira.

www.museuvillalobos.org.br/


Letra:


Tarde uma nuvem rósea lenta e transparente.

Sobre o espaço, sonhadora e bela!

Surge no infinito a lua docemente,

Enfeitando a tarde, qual meiga donzela

Que se apresta e a linda sonhadoramente,

Em anseios d'alma para ficar bela

Grita ao céu e a terra toda a Natureza!

Cala a passarada aos seus tristes queixumes

E reflete o mar toda a Sua riqueza...

Suave a luz da lua desperta agora

A cruel saudade que ri e chora!

Tarde uma nuvem rósea lenta e transparente

Sobre o espaço, sonhadora e bela!

letras.azmusica.com.br/...villa_lobos_19555/.../letra_bachianas_brasileiras_no_5_-_Aria_cantilena_1276346.html

2º Movimento : Dança ( Martelo )

Letra - Manoel Bandeira


Irerê meu passarinho do sertão do Cariri,

Irerê meu companheiro,

Cadê viola ? Cadê meu bem ? Cadê Maria ?

Ai triste sorte do violeiro cantadô !

Ah ! Sem a viola em que cantava o seu amô,

Ah ! Seu assobio é tua flauta de Irerê:

Que tua flauta do sertão quando assobia,

Ah ! Agente sofre sem querê !

Ah ! Teu canto chega lá no fundo do sertão,

Ah ! Como uma brisa amolecendo o coração,

Ah ! Ah ! Irerê, solta o teu canto !

Canta mais ! Canta mais ! Prá alembrá o Cariri !
Canta cambaxirra !

Canta juriti ! Canta Irerê !

Canta, canta sofrê

Patativa ! Bem-te-vi !

Maria acorda que é dia

Cantem todos vocês

Passarinhos do sertão !

Bem-te-vi ! Eh ! Sabiá !

La ! liá ! liá ! liá ! liá ! liá !

Eh ! Sabiá da mata cantadô !

Liá ! liá ! liá ! liá ! Lá ! liá ! liá ! liá ! liá ! liá !

Eh ! Sabiá da mata sofredô !

O vosso canto vem do fundo do sertão

Como uma brisa amolecendo o coração
Irerê meu passarinho do sertão do Cariri ...
Ai !


http://www.samba-choro.com.br/s-c/tribuna/samba-choro.0308/0555.html

Imagens
Google - imagens

Youtube

Bachianas Nº 5 de Villa Lobos interpretada por Amel Brahim Djelloul ( soprano ), Gautier Capuçon ( cello ) e a Orquestra do “ Un Violon Sur le Sable” ( Festival de música sinfônica
que se apresenta cada ano,no fim do mês de julho, na Praia da Grande – Conche, em Royan, França, sob a direção do maestro Jerôme Pillement ).



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