Abençoado é aquele
ao tropeçar beija
os pés do Divino.
Ao chorar mata a sede.
Ao morrer renasce.
Sente-se sozinho
embora nunca esteja.
E o tormento transfigura-se
em uma fresta um relâmpago.
Abençoado é aquele
que não apregoa
a vela acesa.
Até acredita no sombrio.
No espaço cinzento.
Cada dia ao sabor da noite.
E cada estrela morra
para que a ilusão brilhe.
Um comentário:
Lindo, simplesmente lindo...
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