Desde criança conheço aquela moça. Intimidava-me a sua elegância, o porte de nobresa. Fugia da minha tanta admiração.Corria da conversa, da aproximação. O casarão de esquina, bem perto das minhas moradas. O Jardim da casa, palco dos meus contos de fada.
Tenho quebrado a distância. Ontem entrei no seu quarto.Tudo lindo, tudo em ordem, tudo em paz.
Na semi inconsciência , seus olhos acordavam para um breve reconhecimento.Perguntou meu nome... Respondi, e ganhei o mais valioso dos sorrisos.
Depois, a contínua pergunta :
Tá chovendo muito grosso?
Preciso voltar pra casa...
Caíra outra vez, num instante da eternidade.
Ela Educadora , deixou-me um traço forte de precisar fazer, sendo a simplicidade .
2 comentários:
Socorro.
Não imagina o quanto voce me emocionou com o seu escrito sobre Tia Anilda.
A Dama de Olhos azuis passou-me os sentimentos mais nobres da vida. É a minha madrinha de batismo, um exemplo de mulher, de uma fortaleza indescritivel e de uma personalidade marcante. Seus olhos falam mais que palavras. Mesmo hoje, com todo o peso dos anos e a fragilidade pela doença, continua a inspirar o mesmo respeito e a transmitir sua força interior.
abraços
Maria Amelia
Maria Amélia,
Você não imagina a ternura que sinto por aquela mulher.
Ela não diz uma palavra que não seja bem ouvida.
Não esqueceu o trabalho, a postura digna, a fortaleza e doçura do olhar.
Ela me encanta !
Também é madrinha de batismo da minha irmã Teresa...E sempre gozou de todos nós, profundo respeito !
Abraços, querida !
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