Trouxeste-me de volta a vida.
A qual escorria por entre os meus dedos longos no caminhar da noite.
Eis que me disseste que os lírios cantam e que chorá-los havia de tirá-los
a essência, eis que me convenceu.
Eis que tiraste a tristeza dos olhos desta senhora de mal canto,
da qual deveria fugir pelos olhos da tarde nublada e rara nos
finalmentes das núvens cinzas, estas que fazem-me lembrar
dos fúnebres confortos da tristeza pálida.
Atormenta-me tua confortável presença, pois, esta me entorpece.
Deixa-me sóbria novamente, meu jovem.
Tocas o piano formidavelmente, sobre as pétalas que deixei cair
ao chão, antes, lágrimas.
Ah! Porque havias de partir?
As cálidas vozes agoras soam mais alto, deixaste-me no vasto!
Andas sem teu além, mas andas feliz, e sei que andas feliz!
As escrituras que mandaste em meu coração estão guardadas,
e minha resposta sincera é esta, jovem!
Eis que fizeste o doce som do piano de amargura ecoar de novo,
pela pequena rua desta cidade onde hei de falecer em breve.
Mas agora, o som sai por minhas mãos.
* Cauê Alencar é um menino de 18 anos, que escreve com a maturidade poética de muitos anos.
Talento não tem idade !
2 comentários:
Comno você disse, Socorro... é simplesmente fantástico!
Maravilha!!!
Abraço a você e Cauê...
Que venham mais dos seus escritos para injetar alma nova no nosso meio.
Claude
Cauê,
Se junte a nós.
E nos encante com seus maravilhosos escritos.
Vem prá cá, vem..
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