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"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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Colaboração:Claude Bloc


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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Alceu de Amoroso Lima - O Tristão de Ataíde



Alceu Amoroso Lima, nasceu na cidade fluminense de Petrópolis, a 11 de dezembro de 1893 . Filho de Manuel José Amoroso Lima e de Camila da Silva Amoroso Lima, faleceu no Rio de Janeiro, a 14 de agosto de 1893.

Eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 29 de agosto de 1935, foi empossado em 14 de dezembro de 1935.

Cursou o Colégio Pedro II e formou-se em Direito pela Faculdade do Rio de Janeiro em 1913.

Crítico literário e polígrafo adotou o pseudônimo de Tristão de Ataíde, que usou em múltiplas oportunidades. Engajou-se, em 1922, no movimento modernista. Nesse mesmo ano publicou o livro "Afonso Arinos"- estudo crítico sobre a obra do escritor mineiro falecido em 1916.

Em "Estudos" reuniu, em cinco séries, trabalhos datados do período 1927-1933.

Convertido ao catolicismo por influência direta de Jackson de Figueiredo, Alceu tornou-se um dos mais respeitados paladinos da Igreja Católica no Brasil. Assumiu a direção do Centro Dom Vital, que congregava os líderes do catolicismo no Rio de Janeiro.

Na década de 1930 é incansável a produção editorial de Alceu Amoroso Lima: "Introdução à Economia Moderna"(1930): "Preparação à Sociologia (1931); "No limiar da Idade Nova"(1935); "O Espírito e o Mundo"(1936); "Idade, Sexo e Tempo" (1938).

Com a morte do professor Miguel Couto em 1934, Alceu Amoroso Lima candidata-se à vaga deixada na Academia Brasileira de Letras pelo ilustre clínico. Eleito, tomou posse no ano seguinte.

Catedrático de Literatura Brasileira na Faculdade Nacional de Filosofia, foi um dos fundadores, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, da qual chegou a ser presidente e onde lecionou, também, como catedrático, a referida disciplina.

Alceu Amoroso Lima e Afrânio Peixoto eram concunhados e tiveram como sogro o autor do "Mauá", acadêmico, industrial e consagrado advogado Alberto de Faria.

Além dos livros acima citados, desenvolveu Alceu grande atividade jornalística e ministrou cursos sobre civilização brasileira em universidades estrangeiras, inclusive na Sorbonne e nos Estados Unidos. Patrocinou em múltiplas ocasiões as cerimônias de formatura de estudantes de diversas especializações que rendiam tributo à sua luta constante contra os regimes de caráter autoritário.

Gentileza Academia Brasileira de Letras

http://www.academia.org.br/

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