Teresina, 06 de agosto de 2009.
.... Socorro,
.... Não me cansa essa minha vida meio cigana. Um dia em Sobral, outro em Fortaleza, outro em Crato, outro em Teresina, sem esquecer Assaré onde estive em julho.
.... Estresses são normais para mim, e até me desafiam, me fazem agir positivamente. Me impulsionam a resolver os percalços do dia a dia sem a madorra do lamento conflituoso.
.... Pois é, amiga, estou mais uma vez em Teresina, costurando meu Mestrado. “Tecidos adiposos” vão impregnando as apostilas e os livros, estes cada vez mais densos. Mas a cabeça tem funcionado direitinho e, assim, vou agregando saberes a cada etapa.
.... A viagem me faz transbordar em vontades novas de vencer, de ultrapassar mais uma etapa, mais um módulo, mais um degrau nessa luta que se prolonga desde junho do ano passado. Sinto-me muitas vezes desanimada, não nego. Em finais de semestre as coisas se acumulam a ponto de dar nós na mente. Notas a entregar, passar pro sistema, trabalhos a revisar, e um artigo científico de apenas 20 ou 30 páginas para entregar numa mesma data... Ora, consigo fazer tudinho e não reclamo. Mas agradeço a Deus a cada etapa vencida e a cada alívio, depois de uma empreitada de noites mal dormidas.
.... Já descobri que minha terapia pra tudo isso se chama Crato. Sua casa, em especial, tem me acolhido de braços abertos e você entre sorrisos e risadas vai iluminando minhas estadias regadas com a simplicidade generosa que você tem.
.... O Crato, como você sabe, me renova e me apascenta. Não preciso de muito. Apenas de respirar esse ar, de ver essa gente querida. De poder sentir o Crato nas entrelinhas do presente, com a presença cheirosa e indissolúvel do passado. Basta-me perambular pelas ruas como você fez. Basta-me passar pelos recantos, colher um sorriso. Passar na Tipografia. Prosear com Maria Lúcia Maia e, através dela, voltar ao tempo do Pio X. Basta tomar um sorvete casual e me lembrar da sorveteria de Bantim. Basta dar uma volta lá em D. Telma e acompanhar com ela a galeria de fotos e trocar prosa com seu Edilson revivendo as lembranças dos meus pais... Tem tanta coisa mais que faço quando vou ao Crato! Mas a melhor alegria, pode-se dizer, são os reencontros. E não importa se faz apenas alguns dias, 20, 30 ou 40 anos que o tempo escorreu-se. Basta aquele sorriso, o abraço encabulado, os cumprimentos informais e tudo se encanta e se refaz na fração daquele segundo de pura felicidade.
.... E é assim, amiga, que hoje aqui em Teresina, perambulei pelo centro em busca de nada. Comprei umas havaianas, pois a minhas deixei na sua casa. Mas andar em Teresina é puro passatempo (no sentido amplo da palavra), porque o vazio continua e a saudade do Crato não me larga.
.... Enfim, estou cumprindo minha sina. Um dia cá outro lá. Gosto do vai e vem. Até que um dia eu me canse e pouse definitivamente em Crato.
.... Abraços saudosos (extensivos ao Victor e Aline)
........ Claude
.... Socorro,
.... Não me cansa essa minha vida meio cigana. Um dia em Sobral, outro em Fortaleza, outro em Crato, outro em Teresina, sem esquecer Assaré onde estive em julho.
.... Estresses são normais para mim, e até me desafiam, me fazem agir positivamente. Me impulsionam a resolver os percalços do dia a dia sem a madorra do lamento conflituoso.
.... Pois é, amiga, estou mais uma vez em Teresina, costurando meu Mestrado. “Tecidos adiposos” vão impregnando as apostilas e os livros, estes cada vez mais densos. Mas a cabeça tem funcionado direitinho e, assim, vou agregando saberes a cada etapa.
.... A viagem me faz transbordar em vontades novas de vencer, de ultrapassar mais uma etapa, mais um módulo, mais um degrau nessa luta que se prolonga desde junho do ano passado. Sinto-me muitas vezes desanimada, não nego. Em finais de semestre as coisas se acumulam a ponto de dar nós na mente. Notas a entregar, passar pro sistema, trabalhos a revisar, e um artigo científico de apenas 20 ou 30 páginas para entregar numa mesma data... Ora, consigo fazer tudinho e não reclamo. Mas agradeço a Deus a cada etapa vencida e a cada alívio, depois de uma empreitada de noites mal dormidas.
.... Já descobri que minha terapia pra tudo isso se chama Crato. Sua casa, em especial, tem me acolhido de braços abertos e você entre sorrisos e risadas vai iluminando minhas estadias regadas com a simplicidade generosa que você tem.
.... O Crato, como você sabe, me renova e me apascenta. Não preciso de muito. Apenas de respirar esse ar, de ver essa gente querida. De poder sentir o Crato nas entrelinhas do presente, com a presença cheirosa e indissolúvel do passado. Basta-me perambular pelas ruas como você fez. Basta-me passar pelos recantos, colher um sorriso. Passar na Tipografia. Prosear com Maria Lúcia Maia e, através dela, voltar ao tempo do Pio X. Basta tomar um sorvete casual e me lembrar da sorveteria de Bantim. Basta dar uma volta lá em D. Telma e acompanhar com ela a galeria de fotos e trocar prosa com seu Edilson revivendo as lembranças dos meus pais... Tem tanta coisa mais que faço quando vou ao Crato! Mas a melhor alegria, pode-se dizer, são os reencontros. E não importa se faz apenas alguns dias, 20, 30 ou 40 anos que o tempo escorreu-se. Basta aquele sorriso, o abraço encabulado, os cumprimentos informais e tudo se encanta e se refaz na fração daquele segundo de pura felicidade.
.... E é assim, amiga, que hoje aqui em Teresina, perambulei pelo centro em busca de nada. Comprei umas havaianas, pois a minhas deixei na sua casa. Mas andar em Teresina é puro passatempo (no sentido amplo da palavra), porque o vazio continua e a saudade do Crato não me larga.
.... Enfim, estou cumprindo minha sina. Um dia cá outro lá. Gosto do vai e vem. Até que um dia eu me canse e pouse definitivamente em Crato.
.... Abraços saudosos (extensivos ao Victor e Aline)
........ Claude
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