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"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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Colaboração:Claude Bloc


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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Ronaldo Correia de Brito ganha o Prêmio SP de Literatura



04 de Agosto de 2009


Folha de S. Paulo
Altair Martins também levou R$ 200 mil




O escritor Ronaldo Correia de Brito foi o grande vencedor da segunda edição do Prêmio São Paulo de Literatura. Seu romance "Galileia" (Alfaguara) foi eleito melhor livro do ano. O gaúcho Altair Martins foi escolhido melhor autor estreante por "A Parede no Escuro" (Record). Cada um receberá R$ 200 mil, o maior valor pago a um prêmio literário no país.Concorriam na categoria melhor livro do ano dez autores, incluindo José Saramago ("A Viagem do Elefante"), o colunista da Folha Moacyr Scliar ("Manual da Paixão Solitária") e Milton Hatoum ("Órfãos do Eldorado"). Entre os dez finalistas em romance de estreia, estavam o colunista da Folha Contardo Calligaris ("O Conto do Amor") e Marcus Freitas ("Peixe Morto").Cearense radicado em Recife, o médico Correia de Brito, 58, é dramaturgo e autor das coletâneas de contos "Livro dos Homens" e "Faca" (ambas pela Cosac Naify) e "As Noites e os Dias". Disse à Folha que "desejava" o prêmio, mas não o esperava. "São Paulo é importante para mim, você nem imagina. É uma espécie de destino para todo nordestino."O escritor afirmou não saber o que fará com os R$ 200 mil. "Comprar sushi", brincou. "Galileia" narra a visita emocional de três primos ao sertão do Ceará (na Fazenda Galileia), onde comparecem para a festa de aniversário do patriarca e reavaliam suas infâncias.O estreante Altair Martins, 34, disse que ele e Correia de Brito apostaram durante o dia que, se um dos dois ganhasse, pagaria o jantar do outro. "Confiava no meu livro, mas sem expectativa. Sou autor de pouca visibilidade", disse Martins, que dá aulas de literatura em Porto Alegre e cujo romance, elaborado ao longo de sete anos, foi concluído em 2006 como dissertação de mestrado na UFRGS. O livro entrelaça as histórias de duas famílias que se veem sem a figura paterna.O governador José Serra (PSDB) e o prefeito Gilberto Kassab (DEM), que não compareceram à primeira edição, ressaltaram ontem os feitos do governo na área de cultura. Serra disse que o prêmio já está consolidado, "ao menos enquanto o [secretário de cultura João] Sayad estiver aqui e nós à frente do governo".O júri que selecionou os dois vencedores foi composto pelo escritor Cristovão Tezza (vencedor em 2008), pela professora Walnice Nogueira Galvão, pelo crítico Luis Antonio Giron, pelo livreiro Aldo Bocchini e por Claudiney Ferreira, representando os leitores.

2 comentários:

socorro moreira disse...

Zé,
Esse texto chegou para corroborar nosso entusiasmo pelos sucesso do grande escritor Ronaldo Brito.

Um abraço!

Nilo Sergio Monteiro disse...

Desse Guereiro eu sei de cor. Fomos colegas de ginásio, ele e o irmão Renato. A inesquecível turma de 1965 cuja flâmula estampava o BRASINHA. Só pra citar alguns nomes dessa fraternidade: José do Vale Filho, Harodo Maximo, Hugo Linard, Peixoto, Gilson dos Anjos, Nacélio Oliveira. Ronaldo, tímido e com um sorriso sempre jovial não participava muito da bagunça organizada e esfervecente da turma capeta. Ronaldo singrava outros mares, produzia suas letras ou imaginava seu ideário que se derramou em terras pernambucanas mas com todas as cores e cheiros de osso cariri. Ronaldo é um gênio! Mas são tantos gênios dessa nossa terra não? Fico extasiado de feliz com esse prêmio meu caro amigo. Ave Cesar! Laudes et gloria!