"Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos. Estão paralisados, mas não há desespero, há calma e frescura na superfície intata."
(Carlos Drummond de Andrade)
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quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Coisas que todos querem saber, mas tem vergonha de perguntar
Ganhará um brinde-surpresa quem responder corretamente a pergunta abaixo:
Por que é um representante do Brasil o primeiro a discursar na Assembleia Anual da ONU?
Verdade. É uma tradição. Não há nenhuma regra escrita sobre isso, apenas uma tradição consolidada durante anos. Como a primeira sessão especial da Assembléia Geral das Nações Unidas, em 1945, foi inaugurada com um discurso do chefe da delegação brasileira, o gaúcho Osvaldo Aranha, o costume desde então tem sido reservar ao representante do Brasil essa honraria, todos os anos. Osvaldo Aranha (1894-1960) era ministro das Relações Exteriores e em 1947presidiu a 2ª Assembléia Geral, famosa por criar Israel.
Isso possibilitou que líderes da estirpe de Juscelino Kubitschek, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, abrissem a Assembléia Geral da ONU.
Agora de lascar mesmo é ver o analfa, desgrenhado e com sua voz ronhenta ler o discurso que lhe prepararam ao pronunciar: "Zélaia"... Sem saber que em espanhol o "z" tem som de "s" A pronúncia correta é "Sêladja"...
Mas, na verdade, não foi Osvaldo Aranha que iniciou essa tradição, e sim o então embaixador brasileiro no Canadá, Ciro de Feitas Valle.
Em 7 de janeiro de 1946, na primeira reunião preparatória da ONU, realizada em Londres, Ciro de Freitas, aproveitando-se do fato de que nem os EUA nem a URSS, as duas superpotências da época, quisessem iniciar o debate, se inscreveu como primeiro orador do aludido evento.
Honestamente não sabia a resposta a essa pergunta, mas foi bem melhor do que escutar a Muammar al-Gaddafi da Líbia, durante uma hora e trinta e cinco minutos, apoiar os piratas somalis, apoiar os terroristas do Taliban e comentar que o assassinato do Kennedy foi correto
Pois diga a fonte de sua pegadinha, amigo Rafael.Quem sabe ela não está tão próxima de todos ? Faça como o grande poeta Manuel Bandeira, quando instado a procurar o feminino de cupim, num telefonema no meio da noite, dado pelo impaciente dicionarista Aurélio Buarque de Holanda. Manuel Bandeira foi fundo em tudo o que lhe estava e não estava às mãos. Mas, no outro dia, bem cedinho, ligou para o Aurélio e lhe disse: amigo, o femenino de cupim é arará e está no seu, no meu, no nosso Dicionário Aurélio da Lingua Portuguesa.
7 comentários:
Por tradição, em 1945 Oswaldo Aranha fez a abertura da primeira reunião e o Brasil ganhou o direito de abrir as demais.
Foi o que disse a Folha de S. Paulo na sua edição de hoje.
Verdade ou mentira?
Verdade.
É uma tradição.
Não há nenhuma regra escrita sobre isso, apenas uma tradição consolidada durante anos. Como a primeira sessão especial da Assembléia Geral das Nações Unidas, em 1945, foi inaugurada com um discurso do chefe da delegação brasileira, o gaúcho Osvaldo Aranha, o costume desde então tem sido reservar ao representante do Brasil essa honraria, todos os anos. Osvaldo Aranha (1894-1960) era ministro das Relações Exteriores e em 1947presidiu a 2ª Assembléia Geral, famosa por criar Israel.
Isso possibilitou que líderes da estirpe de Juscelino Kubitschek, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, abrissem a Assembléia Geral da ONU.
Agora de lascar mesmo é ver o analfa, desgrenhado e com sua voz ronhenta ler o discurso que lhe prepararam ao pronunciar: "Zélaia"...
Sem saber que em espanhol o "z" tem som de "s"
A pronúncia correta é "Sêladja"...
Triste!
Armando e Dário chegaram perto.
Mas, na verdade, não foi Osvaldo Aranha que iniciou essa tradição, e sim o então embaixador brasileiro no Canadá, Ciro de Feitas Valle.
Em 7 de janeiro de 1946, na primeira reunião preparatória da ONU, realizada em Londres, Ciro de Freitas, aproveitando-se do fato de que nem os EUA nem a URSS, as duas superpotências da época, quisessem iniciar o debate, se inscreveu como primeiro orador do aludido evento.
Assim, deu início a tradição até hoje mantida.
Honestamente não sabia a resposta a essa pergunta, mas foi bem melhor do que escutar a Muammar al-Gaddafi da Líbia, durante uma hora e trinta e cinco minutos, apoiar os piratas somalis, apoiar os terroristas do Taliban e comentar que o assassinato do Kennedy foi correto
Saudações cordiais
Cesar Augusto
Pois diga a fonte de sua pegadinha, amigo Rafael.Quem sabe ela não está tão próxima de todos ? Faça como o grande poeta Manuel Bandeira, quando instado a procurar o feminino de cupim, num telefonema no meio da noite, dado pelo impaciente dicionarista Aurélio Buarque de Holanda. Manuel Bandeira foi fundo em tudo o que lhe estava e não estava às mãos.
Mas, no outro dia, bem cedinho, ligou para o Aurélio e lhe disse: amigo, o femenino de cupim é arará e está no seu, no meu, no nosso Dicionário Aurélio da Lingua Portuguesa.
Onde está o KKKKKKK????
Tá na borís borís borís...
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