A Oliveira é proveniente do Mediterrâneo. De seus frutos, as azeitonas, os homens no final do período neolítico aprenderam a extrair o azeite. Este óleo era empregado como unguento, combustível ou na alimentação, e por todas estas utilidades, tornou-se uma árvore venerada por diversos povos. A civilização minoana, que floresceu na Ilha de Creta até 1500 a.C., prosperou com o comércio do azeite de oliva, que eles primeiro aprenderam a cultivar. Já os gregos, que possivelmente herdaram as técnicas de cultivo da oliveira dos Minóicos, associavam a árvore à força e à vida. A oliveira é também citada na Bíblia em várias passagens, tanto a árvore como seus produtos. Há de se fazer nota ainda sobre a longevidade das oliveiras. Estima-se que algumas das oliveiras presentes na Palestina (ou para alguns Israel) nos dias atuais devam ter mais de 2500 anos de idade.
Quero prestar hoje uma homenagem a uma família Cratense que marcou profundamente a minha meninice e adolescência no Crato e que por laços estreitos consolidou essa amizade que perdura até os dias de hoje. Trata-se da família Oliveira que aqui apresento em fotos. Denominei JULHO DE 2009 de “O MÊS QUANDO AS AVES SE REENCONTRAM”. Foram tantos e de tal significância que ainda hoje estou a digerir as emoções. Pois é, um desses encontros foi com a família Oliveira. Árvore prá dar bons frutos tem que ter raízes não só profundas, mas, sobretudo de qualidade. Todos os seus filhos, sem exceção, têm uma característica em comum. Herdaram dos pais um coração de ouro. São pessoas do bem, finas e educadas, simples, leais, afáveis, profundamente corretos nas suas ações. Herdaram o caráter de Seu Oliveira e a bondade e ternura da mãe.
De vez em quando Seu Oliveira passava na nossa casa na José Carvalho e tirava um dedo de prosa com papai e os dois riam muito. Certo dia meu pai me disse: “Nilo Sérgio, ai vai um homem de caráter como poucos nessa cidade”. O Nacélio (véim) e o Wilson foram meus colegas de Ginasial no Diocesano. Kaika, e Genga mais novos, mas sempre próximos. Nágela e Tête formavam o bloco de amizade feminino com as minhas irmãs Elerisa e Silvânia. A rua José Carvalho era o nosso feudo. Como eu gostava muito de cantar e tinha uma voz razoável, eu e Nacelio (um violeiro dos bons), formamos uma banda de Rock. Na bateria Xico Carlos e no baixo José Roberto irmão de XO. Tocávamos em tudo que era festinha de garagem, e XV anos. Fizemos sucesso hem? Depois no início da ditadura montamos uma banda: “Os Brasa 6”. Instrumental: Nacélio, Hugo, Xico Carlos e no vocal: Nilo, Diva e Joana. O repertório: só músicas de protesto. Nessa época, eu, Nacélio, Hugo e José Roberto já estávamos no Madrigal.
Numa aula de solfejo, Lúcia e Bernadete Cabral me chamaram num canto e disseram: Nilo Sergio, se vocês continuarem a desafiar as autoridades, com essas músicas nesse grupo vocês vão acabar presos. Monsenhor mandou dizer que não vai mais protegê-los. Foi procurado por um “agente “que queria saber da vida de todos e ele amenizou a coisa. Mas disse que vocês alunos do Diocesano não podiam ficar fazendo tolices. E disse pra vocês irem ao gabinete dele amanhã. Nós não aparecemos lá e continuamos o nosso protesto através da música. Quanta história hem?
Não só na música, mas nas brincadeiras e convívio escolar e fraterno prosseguiu essa amizade e esse aprendizado de ser feliz. E vocês OLIVEIRAS são parte dessa felicidade e do imenso prazer de pertencer a esse clã especial. Sou imensamente feliz e honrado por essa amizade. Deus cubra de Graças todos vocês.
obs. Crédito à Wikipédia pela informação sobre a árvore : Oliveiras
Não só na música, mas nas brincadeiras e convívio escolar e fraterno prosseguiu essa amizade e esse aprendizado de ser feliz. E vocês OLIVEIRAS são parte dessa felicidade e do imenso prazer de pertencer a esse clã especial. Sou imensamente feliz e honrado por essa amizade. Deus cubra de Graças todos vocês.
obs. Crédito à Wikipédia pela informação sobre a árvore : Oliveiras
7 comentários:
Caro Nilo
Você,talvez, não lembre mais... mas eu fui seu conteporâneo no Dicesano do Crato, nos idos de 1966. Fui embora para as Minas ( aeronáutica ), depois fui para Recife, onde me formei em medicina.Posteriormente passei dois anos em residência médica no HGF (Fortaleza ). Voltei para a terrinha e, ainda hoje estou no pedaço.Ví sua fotografia antiga e imediatamente o reconhecí.Espero lhe dar um um grande abraço.
Heládio
Independente das oliveiras, eu tenho um carinho especial por todos da família Oliveira. E, se for pra esticar,volto aos anos 60, e vou bater em Várzea Alegre, na casa de Seu Chico Francisco , irmão de Seu Luiz Manoel.
Raça de gente boa e inteligente.
Sempre fui mais p´roxima de Nacélio, mas gosto de todo mundo !
Bela e justa homenagem, Nilo Sérgio.
Quem merece um texto especial é o músico Nonato Luiz ( sobrinho do Seu Luiz Manoel)- Um grande musisista !
Gostaria de agradecer a Nilo Sérgio, pela homenagem. E estou vendo agora mesmo, às 21hs. Hoje, feriado Nacional, é também o aniversário de minha querida mãe e também o dia da renovação aqui na nossa casa. Então, tenho esse texto do Nilo como um presente que darei pra ela, sem dúvida. Obrigado irmão Nilo pelo seu carinho, sua amizade e pelo belo texto. Estou realmente encantado e muito feliz pelo que li. Agradeço também a Socorro Moreira pelo seu comentário.E espero reencontra-los o mais breve.
Bjo em todos
Socorro, você está me devendo o número de telefone do Dr. Heládio que já te enviaram pra me repassar. No aguardo.
Grato pela comentário.
Meu caríssimo Heladio. Te esqueci mas foi de jeito nenhum. Me lembro de todos , fisionomia , histórias e tudo mais.Veja ai no Blog algumas delas. Meu caro colega duas vezes. Em outubro nos encontraremos.
Meu e-mail: nilomaster@hotmail.com
Nilo: o Véim e o Narcélio estão na foto? Ajude um esquecido desta banda de cá a reconhecê-los.
abraços
José do Vale
José,
Reformulei as fotos pra vc ver o nosso colega Véim (Nacélio) e o Wilson. Wilson está ao lafo da esposa e véim em foto engraçada meio torto. Gaiato como sempre.
um abraço
Postar um comentário