Não turves teus olhos
sob a claridade do dia.
É na hora do punhal
que se vê atentamente
o corajoso olhar do cordeiro.
Dá-me aquela antiga perninha de barata.
Dá-me de volta minha língua de inseto.
Já quase morto espero
que esse perfume passe
que meu fardo pese
me curve os ombros
me cause feridas
e esse moribundo
morra de fato.
Um comentário:
Depois ele volta
agora está seguindo ordens
Também fico em desordem
quando os versos do Domingos
na embriaguês da vida
de ressaca, adormecem ...
Graças a Deus,
eles voltam !
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