Nodia 30 de outubro de 2009, fará dez anos da morte
de Nilse da Silveira, mas a partida da psiquiatra que
lançou um novo olhar sobre a loucura, embora disses-
se que não se atrevia a defini-la, está sendo lembrada-
da desde o inicio do ano. O último 18 de maio, Dia Na-
cional da Luta Antimanicomial, foi uma data por excelên-
cia para rememorar Nilse e os ideais que ela defendia.
"A palavra que mais gosto é liberdade", dizia. E liber-
dade é a essência do movimento contra a existência
de manicômios no Brasil. O movimento e o Dia Nacio-
nal da Luta Antimanicomial foram, foram criados há
22 anos, em 1987, por profissionais, familiares e usuá-
rios dos serviços de atendimento a pessoas com trans-
tornos mentais.Era uma reação ao tratamento desu-
mano e ao fracasso que representavam os hospícios.
Lugares de segregação, os manicômios impediam aqui-
lo que Nilse da Silveira apontava como o caminho para
melhorar o atendimento dos pacientes com transtornos
psiquiátricos: o contato afetivo de uma pessoa com outra.
Nesses lugares, ao contrário, o isolamento, a exclusão,
as altasdoses de medicação, os choques elétricos e os
maus tratos foram durante muito tempo o arsenal
"terapêutico" destinado aos "loucos".
Nas origens, a prática da saúde mental incluia os asilos
para alienados, individuais ditos "doidos".
Nas duas últimas décadas ganhou força o movimento
em defesa da reforma psiquiátrica e contra tais insti-
tuições, consideradas retrógadas e insustentáveis como
locais para tratamento de transtornos mentais."São
instituições que patologizam ainda mais o paciente,
e não contribuem para a melhora do seu quadro".
Reflitam sobre isso.
de Nilse da Silveira, mas a partida da psiquiatra que
lançou um novo olhar sobre a loucura, embora disses-
se que não se atrevia a defini-la, está sendo lembrada-
da desde o inicio do ano. O último 18 de maio, Dia Na-
cional da Luta Antimanicomial, foi uma data por excelên-
cia para rememorar Nilse e os ideais que ela defendia.
"A palavra que mais gosto é liberdade", dizia. E liber-
dade é a essência do movimento contra a existência
de manicômios no Brasil. O movimento e o Dia Nacio-
nal da Luta Antimanicomial foram, foram criados há
22 anos, em 1987, por profissionais, familiares e usuá-
rios dos serviços de atendimento a pessoas com trans-
tornos mentais.Era uma reação ao tratamento desu-
mano e ao fracasso que representavam os hospícios.
Lugares de segregação, os manicômios impediam aqui-
lo que Nilse da Silveira apontava como o caminho para
melhorar o atendimento dos pacientes com transtornos
psiquiátricos: o contato afetivo de uma pessoa com outra.
Nesses lugares, ao contrário, o isolamento, a exclusão,
as altasdoses de medicação, os choques elétricos e os
maus tratos foram durante muito tempo o arsenal
"terapêutico" destinado aos "loucos".
Nas origens, a prática da saúde mental incluia os asilos
para alienados, individuais ditos "doidos".
Nas duas últimas décadas ganhou força o movimento
em defesa da reforma psiquiátrica e contra tais insti-
tuições, consideradas retrógadas e insustentáveis como
locais para tratamento de transtornos mentais."São
instituições que patologizam ainda mais o paciente,
e não contribuem para a melhora do seu quadro".
Reflitam sobre isso.
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