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"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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Colaboração:Claude Bloc


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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Lídia Brondi , amor eterno

A musa da minha adolescência foi Lídia Brondi. Lídia, Lídia, Lídia. Até hoje, passados tantos anos, seu nome ainda me causa arrepios. Quando ouço o nome de Lídia Brondi sinto o tempo parar, reverente, diante de minha paixão eterna.
Hoje vi Lídia Brondi na rua, andando sozinha, com um pouco de pressa, óculos escuros, batom discreto. Linda. Sim, o tempo passou. Ninguém a reconheceu além de mim. As musas das telenovelas agora são cada vez mais gostosas. Lídia não; ela era a namorada possível, a companheira viável.
Quando criança, eu amava Lídia Brondi. Lembro que nessa época minha tia trabalhava numa loja de roupas. E nessa loja havia um pôster na parede. Foi nesse pôster que vi Lídia pela primeira vez. O pôster, meus queridos, é este aí acima, cliquem para ampliar a imagem, cliquem! Lídia é a menina da direita. Devia ter que idade nessa foto? Uns 15 anos, se tanto?
Encontrei essa imagem por acaso e vibrei. Confesso que chorei um pouco. Ando especialmente emotivo. E essa foto me fodeu, acabou comigo. Que coisa mais linda uma propaganda de jeans! Naquela época pescar era um um programa de jovem, ajudava a vender uma marca! E as mulheres usavam roupa nas propagandas! E não tinham cara de modelos intocáveis! E Lídia Brondi, meus queridos, Lídia Brondi era um exemplo de beleza!
Quando Lídia apareceu nas telas pela última vez, eu ainda morria de amores por ela. Sofri terrivelmente com sua decisão de voltar a ser uma pessoa comum, anônima, dessas que andam na rua com alguma pressa e um batom discreto. Fiquei sabendo depois que Lídia abandonou as novelas porque não convivia bem com a futilidade do meio artístico.
Adorei, Lídia. Eu não estava enganado. Você era aquilo tudo mesmo.


por Bruno Ribeiro


Lídia Brondi Resende (Ribeirão Preto, 29 de outubro de 1960) é uma atriz brasileira.
Com apenas um ano de idade, a família muda-se Ribeirão Preto e mais tarde, aos nove anos de idade, muda-se novamente para o Rio de Janeiro, onde seu pai, o pastor Jonas Resende, iria trabalhar.

Em 1975, estréia na televisão, participando do seriado Márcia e seus Problemas, da TV Educativa. Convidada pelo direitor Walter Avancini, ingressa na Rede Globo, líder de audiência na televisão brasileira, onde estréia na telenovela O Grito, de Jorge Andrade. Em 1978, ascende de fato ao estrelato entre os nomes de sua geração com a novela Dancin' Days, de Gilberto Braga, onde, contracena com o ator Lauro Corona, tornando-se a ninfeta mais desejada do Brasil na anos 70.

No cinema, Lídia estreou em 1980 em Perdoa-me por Me Traíres, de Braz Chediak, baseado na obra do dramaturgo Nelson Rodrigues. Mas seu filme mais famoso é O Beijo no Asfalto, também baseado na obra de Nelson Rodrigues, dirigido por Bruno Barreto. Suas cenas de nudez nesse filme tornaram-na mais popular, ainda, com o público masculino, desde há muito seduzido pela sua beleza.

Lídia Brondi enveredaria pelo cinema ainda uma terceira vez, em 1987, quando fez Rádio Pirata, de Lael Rodrigues.

Em telenovelas, teve inúmeras participações importantes em novelas de sucesso como a Mira Maia em Baila Comigo, a Tânia Malta em Roque Santeiro e a inesquecível Solange Druprat em Vale Tudo. Sua última participação foi em Meu Bem, Meu Mal (1990), de autoria do seu sogro Cassiano Gabus Mendes, após a qual abandonou a carreira artística e a vida pública.

Lídia posou para a revista Playboy, pela primeira vez, em julho de 1980. Voltou à revista, desta vez realmente posando nua, em agosto de 1987 (edição 145).

Casou-se com o diretor de televisão Ricardo Waddington, em 1985, com quem teve sua única filha, Isadora. Separada em 1987, volta a se casar em 1990, desta vez com o ator Cássio Gabus Mendes, com quem vive até hoje, e com quem contracenou na telenovela Vale Tudo, de Gilberto Braga. Encerrou sua carreira logo após o fim da novela Meu Bem, Meu Mal.

wikipédia

4 comentários:

G. disse...

Que lindo seu texto sobre a Lídia Brondi, me emocionou. Gostei muito. Ela era minha ídola, eu morava no Rio e era uma menina bem tímida que sonhava em me tornar uma garota assim, com a mesma delicadeza e atrevimento da Lídia Brondi. Parabéns pelo texto. A escolha dela é realmente muito corajosa.
Priscila

PASSADOPRAFRENTE disse...

QUE HONRA PODE CRUZAR COM LIDIA NAS RUAS...BELISSIMO TEXTO! RLA DEIXOU MUITA SAUDADES!! DIFICIL CRER QUE VOLTA UM DIA ÁS TELAS..

Palavras disse...

Que belo texto. Compartilho com voce a minha admiração por Lídia Brondi. Para nós, meninas, Lídia Brondi era um modelo possível de se seguir. Todas nós éramos um pouco Lídia Brondi, porque ela era um pouco de todas nós. Tínhamos riso, verdade, simplicidade.

Palavras disse...

Que belo texto. Compartilho com voce a minha admiração por Lídia Brondi. Para nós, meninas, Lídia Brondi era um modelo possível de se seguir. Todas nós éramos um pouco Lídia Brondi, porque ela era um pouco de todas nós. Tínhamos riso, verdade, simplicidade.