Imponente e reconhecido como um dos ícones mais importantes do turismo de Salvador, o famoso Elevador Lacerda é muito mais do que uma ligação entre a Cidade Alta e a Cidade Baixa. Trata-se de um verdadeiro cartão-postal com a generosidade de oferecer aos seus visitantes uma maravilhosa vista panorâmica da Baía de Todos os Santos. Ë por isso, que além dos próprios baianos, não há turista que chegue na cidade e não tenha vontade de vê-lo de perto e registrar tudo em muitas fotos.
Foi construído pelo engenheiro Augusto Frederico de Lacerda, sócio do irmão, o comerciante Antônio Francisco de Lacerda, idealizador da Companhia de Transportes Urbanos, utilizando peças de aço importadas da Inglaterra. As obras foram iniciadas em 1869 e, com os dois elevadores hidráulicos funcionando, em 8 de dezembro de 1873 ocorreu a inauguração, com o nome de Elevador Hidráulico da Conceição da Praia, no mesmo dia das comemorações de Nossa Senhora da Conceição da Praia, por sinal. A idéia era que a construção do elevador interligasse também as duas linhas de bonde Calçada/Praça Cayru e Graça/Praça Municipal.
Após a sua inauguração, passou a ser o principal meio de transporte entre as duas partes da cidade: a cidade alta e a cidade baixa.
· Em 7 de dezembro de 1996, o Elevador Lacerda foi tombado pelo Instituto do Patrimônio
Foi construído pelo engenheiro Augusto Frederico de Lacerda, sócio do irmão, o comerciante Antônio Francisco de Lacerda, idealizador da Companhia de Transportes Urbanos, utilizando peças de aço importadas da Inglaterra. As obras foram iniciadas em 1869 e, com os dois elevadores hidráulicos funcionando, em 8 de dezembro de 1873 ocorreu a inauguração, com o nome de Elevador Hidráulico da Conceição da Praia, no mesmo dia das comemorações de Nossa Senhora da Conceição da Praia, por sinal. A idéia era que a construção do elevador interligasse também as duas linhas de bonde Calçada/Praça Cayru e Graça/Praça Municipal.
Após a sua inauguração, passou a ser o principal meio de transporte entre as duas partes da cidade: a cidade alta e a cidade baixa.
Na estrutura inicial os passageiros tinham de ser pesados individualmente, e o peso total dos passageiros a serem transportados era calculado, somando-os até atingir o limite máximo de segurança.
Com 191 pés de altura (72 metros), o Elevador Lacerda foi erguido em duas torres. A primeira que sai da rocha e perfura a Ladeira da Montanha, servindo para equilibrar as cabines. Enquanto que a segunda fica mais visível e se articula à primeira torre, descendo até o nível da Cidade Baixa.
Funcionando através de um sistema completamente hidráulico, o monumento foi chamado de Elevador Hidráulico da Conceição, depois de Elevador do Parafuso.
Só em 21 de junho de 1896, por decisão do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia (IGHB), foi batizado com o nome do seu criador, sendo consagrado Elevador Antônio de Lacerda, e logo depois simplificado.
Estilo "art décor"
Em julho de 1906, o elevador precisou parar para ser submetido às obras de eletrificação. O novo sistema foi inaugurado em janeiro do ano seguinte. No ano de 1930, novas mudanças: as duas cabines originais que transportavam até 23 passageiros, foram substituídas por outras quatro novas com capacidade para 27 pessoas cada uma delas, aumentando assim o conforto para os usuários daquela época. Também nessa época, já na propriedade da Companhia Linha Circular de Carris da Bahia, o Elevador Lacerda ganhou o seu atual estilo "art décor " .
Funcionando através de um sistema completamente hidráulico, o monumento foi chamado de Elevador Hidráulico da Conceição, depois de Elevador do Parafuso.
Só em 21 de junho de 1896, por decisão do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia (IGHB), foi batizado com o nome do seu criador, sendo consagrado Elevador Antônio de Lacerda, e logo depois simplificado.
Estilo "art décor"
Em julho de 1906, o elevador precisou parar para ser submetido às obras de eletrificação. O novo sistema foi inaugurado em janeiro do ano seguinte. No ano de 1930, novas mudanças: as duas cabines originais que transportavam até 23 passageiros, foram substituídas por outras quatro novas com capacidade para 27 pessoas cada uma delas, aumentando assim o conforto para os usuários daquela época. Também nessa época, já na propriedade da Companhia Linha Circular de Carris da Bahia, o Elevador Lacerda ganhou o seu atual estilo "art décor " .
A primeira revisão em toda estrutura arquitetônica do elevador ocorreu no começo dos anos 80. Já os equipamentos elétricos e eletrônicos passaram uma séria revisão em 1997.
Na década de 50, o Elevador passou a fazer parte do patrimônio da Prefeitura Municipal do Salvador e em setembro de 1997, na gestão do atual prefeito, Antônio Imbassahy, ganhou iluminação cênica, valorizando ainda mais sua beleza.
· Em 7 de dezembro de 1996, o Elevador Lacerda foi tombado pelo Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
4 comentários:
Ah que saudades da Bahia, ao ver essa verdadeira obra de arte. Ai estudei o cientifico e o curso superior. Minha diversão predileta aos domingos era ir aos cinemas à tarde e depois comer os bolinhos com maltado na parte alta do elevador, na "A Cubana", vislumbrando toda a baía.
Olá, Carlos Esmeraldo.
"A Cubana" era o verdadeiro "point" dos anos 50. Onde você cursou o científico ? No Central ? Lá eu cursei o Clássico.E a faculdade? Que curso você fez ? Eu cursei Letras e Línguas Neolatinas.
Olha, foi muito bom "falar" com alguém que gosta da minha terra.
Um abraço.
Estudei de 1964 a 66 no Central e de 1967 a 1971 na Politécnica, na Federação. Arranchei-me em três locais: na Ribeira no Colégio do Dr. José Newton, pai de Ana Cecília, na Rua Newton Prado, or trás do Passeio Público e na Rua Banco dos Ingleses, num prédio que ficava na curva, cuja varanda dava para uma ampla visão e da baia de Todos os Santos.
Com certeza nos cruzamos por lá, sem sabermos que um dia nos encontraríamos aqui, no Cariricaturas.
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