Como é triste a vida do Lunático
sua espada de plástico
seu escudo uma casca de tangerina.
Como é triste a vida
da muriçoca sem violino
da borboleta sem a mão de Picasso.
Tristes as noites do travesseiro
encostado na parede
insone,
com a fronha limpa
e perfumada.
A lâmpada acesa
nenhum besouro em volta
ritual macabro
da singela ausência
de si mesmo.
Um comentário:
mas o dia já clareou...
Os fantasmas espalhados no pomar, jardim, cozinha e banheiro,
sairam do travesseiro.
Agora é tudo poesia .Sementes que a alma do Domingos vive a espalhar.
Abraços, meu poeta querido !
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