Hermelindo César Matos de Alencar, o César de Alencar
(1917 - 1990)
Cantor, compositor, radialista, locutor e apresentador de rádio e televisão brasileiro nascido em Fortaleza, Ceará, que com sua voz e estilo cativantes, foi campeão de audiência no rádio por mais de 15 anos, popularizando, no Brasil, fórmulas que faziam sucesso nos Estados Unidos, como a parada de sucessos, em Parada dos maiorais, e o programa de calouros, em Cantinho dos novos. Formado em Letras, mudou-se de Fortaleza para o Rio de Janeiro (1939) e no mesmo ano foi trabalhar na Rádio Clube do Brasil. Convidado por Renato Murce para fazer um programa diário como locutor, logo iniciou uma carreira de sucesso. Criou com enorme sucesso, o primeiro concurso de músicas de carnaval (1942), ao lado de Herivelto Martins, Benedito Lacerda e Francisco Alves. Contratado pela Rádio Nacional (1945), passou a trabalhar em locução comercial e narrações, além de participar em pontas em novelas radiofônicas, tendo atuado nas novelas Feche a porta do destino e Uma sombra. Criou um programa César de Alencar, onde se apresentavam as grandes estrelas das duas décadas seguintes. Entre as inovações que trouxe para o rádio brasileiro estava a entrevista ao vivo por telefone, recurso usado até hoje. Gravou o compacto Você não tem vez/Arrependimento (1950), em 78 rotações, e fez a transição para a TV logo nos primeiros momentos da TV Tupi (1950), embora nunca conseguisse alcançar o sucesso de seus programas de rádio. Sua imagem histórica ficou inteiramente desgastada após o Golpe Militar (1964), quando foi acusado de delatar colegas de profissão que se opunham ao novo governo ditador. Afastou-se da Nacional (1964-1976), ao ser acusado de perseguir os colegas de rádio que não apoiaram a Revolução de 3l de março, até que foi escolhido para assistente da superintendência da Radiobrás (1976), empresa criada para centralizar as emissoras oficiais, entre elas, a própria Nacional. Morreu no Rio de Janeiro e, desgraçadamente, hoje vem sendo lembrado mais por sua colaboração com os órgãos de repressão a partir do golpe militar do que por seus feitos no rádio.
(1917 - 1990)
Cantor, compositor, radialista, locutor e apresentador de rádio e televisão brasileiro nascido em Fortaleza, Ceará, que com sua voz e estilo cativantes, foi campeão de audiência no rádio por mais de 15 anos, popularizando, no Brasil, fórmulas que faziam sucesso nos Estados Unidos, como a parada de sucessos, em Parada dos maiorais, e o programa de calouros, em Cantinho dos novos. Formado em Letras, mudou-se de Fortaleza para o Rio de Janeiro (1939) e no mesmo ano foi trabalhar na Rádio Clube do Brasil. Convidado por Renato Murce para fazer um programa diário como locutor, logo iniciou uma carreira de sucesso. Criou com enorme sucesso, o primeiro concurso de músicas de carnaval (1942), ao lado de Herivelto Martins, Benedito Lacerda e Francisco Alves. Contratado pela Rádio Nacional (1945), passou a trabalhar em locução comercial e narrações, além de participar em pontas em novelas radiofônicas, tendo atuado nas novelas Feche a porta do destino e Uma sombra. Criou um programa César de Alencar, onde se apresentavam as grandes estrelas das duas décadas seguintes. Entre as inovações que trouxe para o rádio brasileiro estava a entrevista ao vivo por telefone, recurso usado até hoje. Gravou o compacto Você não tem vez/Arrependimento (1950), em 78 rotações, e fez a transição para a TV logo nos primeiros momentos da TV Tupi (1950), embora nunca conseguisse alcançar o sucesso de seus programas de rádio. Sua imagem histórica ficou inteiramente desgastada após o Golpe Militar (1964), quando foi acusado de delatar colegas de profissão que se opunham ao novo governo ditador. Afastou-se da Nacional (1964-1976), ao ser acusado de perseguir os colegas de rádio que não apoiaram a Revolução de 3l de março, até que foi escolhido para assistente da superintendência da Radiobrás (1976), empresa criada para centralizar as emissoras oficiais, entre elas, a própria Nacional. Morreu no Rio de Janeiro e, desgraçadamente, hoje vem sendo lembrado mais por sua colaboração com os órgãos de repressão a partir do golpe militar do que por seus feitos no rádio.
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