Muita gente já cantou em versos, prosas e canções um resumo do que venha ser a vida. Digo resumo , porque a verdade é que até hoje ninguém soube defini-la a contento. Se para uns é um jogo de xadrez sem direito a xeque mate, para outros um passatempo,uma eterna via crucis,e ainda existem aqueles que a consideram uma grande aventura .No entanto penso eu que ninguém parou ainda para olhar a nossa posição diante da vida.!
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Julgamos a vida , mas não nos julgamos. Basta que pensemos que somos peregrinos vindos de terras distantes onde fomos praticantes de virtudes e erros ,e onde cantamos as mesmas canções de hoje , chorando também as mesmas lágrimas de ontem, para que compreendamos que somos nós os únicos responsáveis pelo céu e pelo inferno que nos acompanha. Daí porque é pura insensatez , querermos penetrar o Universo da própria vida , pois iríamos sempre voltar ao ponto de partida. Quem de nós não vive rodeado de lembranças ? Quem não se reveste diariamente em esperanças ?
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Faz muito tempo entendi que a esperança é o único sentimento que se encontra no processo regressivo e no movimento progressivo do desejo de cada um . E é assim que costumo me situar dentro da própria vida . Sem análises, sem sofreguidão, ora destemida , ora preguiçosa , sem planos edificados , pouco me interessando em seguir os caducos e falidos padrões impostos por regrinhas criadas por pessoas que se auto denominam de sábias , e que lá no âmago não passam de frustradas por culparem a vida da própria incapacidade em não saber vivê-la.
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E dentro desse meu pensar e viver meio maluco, já deixei faz muito tempo de guardar mágoas ou colecionar erros cometidos . Quando me atiram tijolos, construo edifícios . Quando me presenteiam limões , aproveito para fazer um gostosa limonada ! E assim nessa hibridez que compõe o meu perfil observo no calendário as folhinhas de mais um ano que me é apresentado . Agora é só continuar a missão que um dia me foi destinada,na certeza de que depende unicamente de mim aprimorar ou deixar de lado todas as lições aprendidas .
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