As Meninas e Eu
Estava de pé na praia. Podia ser um momento feliz, em si mesmo talvez fosse; e aquele singelo quadro de beleza me fez bem; mas uma fina, indefinível tido azul, as duas meninas rindo, saltando com seus vestidos colados ao corpo, brilhando ao sol; o vento. . .
Quando ele foi repórter da frente de batalha.
A Menina Silvana
A menina estava quase inteiramente nua, porque cinco ou seis estilhaços de uma granada alemã a haviam atingido em várias partes do corpo. Os médicos e os enfermeiros, acostumados a cuidar rudes corpos de homens, inclinavam-se sob a lâmpada para extrair os pedaços de aço que haviam dilacerado aquele corpo branco e delicado como um lírio agora marcado de sangue.
São recordações de momentos marcantes de sua infância e de sua juventude com os amigos.
A equipe
Uma velha, amarelada fotografia de nosso time. No primeiro plano, vê-se a linha intrépida, ajoelhada sobre o joelho esquerdo, prestes a erguer-se, uma vez batida a chapa, e atacar com fúria. A defesa está atrás de pé pelo Brasil.
São casos de amor e amizade com mulheres fantásticas que marcaram sua vida.
As Luvas
Só ontem o descobri, atirado atrás de uns livros, o pequeno par de luvas pretas. Fiquei um instante a imaginar de quem poderia ser, e logo concluí que sua dona é aquela mulher miúda, de risada clara e brusca e lágrimas fáceis, que veio duas vezes, nunca me quis dar o telefone nem o endereço, e sumiu há mais de uma semana.
São cenas que retratam o convívio diário com outras pessoas, os choques de opiniões e interesses, o dia-a-dia do trabalho de um jornalista que precisa escrever sua crônica diária para sobreviver.
2 comentários:
deveria ser engraçadas no final....muito engraçadas bmesmo!rubem quando fizer mais cronicas lembre-se de ter o final engraçado,ok
Não necessariamente tem que ser engraçada no final.
Basta ter um final inesperado!
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