Uma trilha. Alguma suspeita. Mas a revolução da juventude americana esteve entre a danação e a rebeldia. Enquanto expunham as vísceras da América, queimavam do inferno aos pecados. Amanheciam pedindo perdão aos deuses e anoiteciam em labaredas que os remetiam a restos acendrados.
Entre o progresso dos pós-guerra, a exuberância de uma vida de consumo e os napalms dos campos vietnamitas. Passando a escuta nos ruídos das revoluções sociais e políticas, em desabalado carnaval psicodélico. A conquista da lua e as batalhas campais das ruas. O perfeito estupor de um espírito pecador, ao remorso das frias águas dos mares do norte.
Afinal a revolução do rock foi uma revolta com as chagas do remorso. Aquelas almas sofridas judaico-cristãs. No folk, eletronics, tomando as rédeas dos ritmos negros. Não por acaso tantos se converteram aos exotismos religiosos, às disciplina produtiva ou ao mais careta espírito pequeno burguês.
Ao abrir o You Tube neste endereço http://www.youtube.com/watch?v=OV9V-kU621s&feature=related um trilha insinuante tomou conta da noite avançada. Beth Orton, uma jovem cantora inglesa entre o folk e o eletrônico. Nascida no início dos anos setenta canta como sem igual a bela canção SISTERS OF MARCEY de Leonard Cohen.
O canadense judeu, que começou na poesia, novela e romances. Só aos trinta anos veio para a música e teve o mesmo tratamento estético de Bob Dylan. Suas letras são a pura expressão daquela dicotomia entre a rebeldia e o pecado. Esta música do You Tube foi utilizada por Robert Altman no seu filme Mc Cabe & Mrs Miller.
Trechos da letra: Sim, você tem que deixar tudo / Que você não pode controlar; / Ela começa com a tua família, / Mas logo se volta para a tua alma. Leonard Cohen começa a vida morando numa ilha grega onde escreve os livros com os quais se tornariam com fama internacional. Depois vai para Nova York iniciar sua carreira musical, convive com toda aquela geração desbragada, especialmente Janis Joplin.
Entre altos e baixos, levanta fundos para ajudar Israel na guerra do Yom Kippur, desaparece do cenário artística, se torna budista e depois monge. Mas sempre se declarando que não se encontra em busca de uma religião diferente da judaica.
Pois é, entre o espírito da transformação e o pecado conservador.
Entre o progresso dos pós-guerra, a exuberância de uma vida de consumo e os napalms dos campos vietnamitas. Passando a escuta nos ruídos das revoluções sociais e políticas, em desabalado carnaval psicodélico. A conquista da lua e as batalhas campais das ruas. O perfeito estupor de um espírito pecador, ao remorso das frias águas dos mares do norte.
Afinal a revolução do rock foi uma revolta com as chagas do remorso. Aquelas almas sofridas judaico-cristãs. No folk, eletronics, tomando as rédeas dos ritmos negros. Não por acaso tantos se converteram aos exotismos religiosos, às disciplina produtiva ou ao mais careta espírito pequeno burguês.
Beathniks, Allen Ginsberg, Burroughs e Kerouac. On the Road, Neal Cassidy. Hippie e Punks. Marijuana, “The Door of Perceptions de Aldous Huxley. Taoísmo, Budismo, Marlon Brando e James Dean. A América culpada da rebeldia.
Ao abrir o You Tube neste endereço http://www.youtube.com/watch?v=OV9V-kU621s&feature=related um trilha insinuante tomou conta da noite avançada. Beth Orton, uma jovem cantora inglesa entre o folk e o eletrônico. Nascida no início dos anos setenta canta como sem igual a bela canção SISTERS OF MARCEY de Leonard Cohen.
O canadense judeu, que começou na poesia, novela e romances. Só aos trinta anos veio para a música e teve o mesmo tratamento estético de Bob Dylan. Suas letras são a pura expressão daquela dicotomia entre a rebeldia e o pecado. Esta música do You Tube foi utilizada por Robert Altman no seu filme Mc Cabe & Mrs Miller.
Trechos da letra: Sim, você tem que deixar tudo / Que você não pode controlar; / Ela começa com a tua família, / Mas logo se volta para a tua alma. Leonard Cohen começa a vida morando numa ilha grega onde escreve os livros com os quais se tornariam com fama internacional. Depois vai para Nova York iniciar sua carreira musical, convive com toda aquela geração desbragada, especialmente Janis Joplin.
Entre altos e baixos, levanta fundos para ajudar Israel na guerra do Yom Kippur, desaparece do cenário artística, se torna budista e depois monge. Mas sempre se declarando que não se encontra em busca de uma religião diferente da judaica.
Pois é, entre o espírito da transformação e o pecado conservador.
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